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07/06/2006
-
20h11
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha
Um dos líderes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) presos hoje no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, comparou o local a um "campo de concentração nazista". Por telefone, Ismael Costa, 41, líder do MLST em Minas Gerais e integrante da coordenação nacional do movimento, reclamou da alimentação, dos banheiros e do tratamento dado aos presos.
Segundo ele, os militantes passaram a noite em claro, sentados nas cadeiras do ginásio. "Acenderam os refletores a noite toda, para o pessoal não dormir mesmo."
Costa disse que policiais militares coibiam conversas no ginásio e trocavam pessoas de cadeira quando elas começavam a dormir. "Falavam que estávamos sendo presos, e não em festa."
O líder do MLST disse que alguns militantes foram agredidos pela PM --com empurrões e golpes de cassetete-- nos banheiros do ginásio, onde a entrada era permitida somente em grupos de três pessoas.
Ele disse também que a alimentação que receberam --pão e leite pela manhã e arroz, feijão e lingüiça no almoço-- foi "ruim pra caramba". Afirmou que quem estava sem agasalho passou frio à noite e reclamou da falta de escova de dente.
Para o coordenador do MLST, foi o confronto com os seguranças da Câmara que desencadeou a depredação de ontem. "Quando [integrantes do MLST] viram um de nós ferido, gerou aquilo tudo", disse. "Era uma coisa tão simples, era só ter deixado a gente entrar."
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Líder preso do MLST compara ginásio a "campo de concentração"
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da Agência Folha
Um dos líderes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) presos hoje no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, comparou o local a um "campo de concentração nazista". Por telefone, Ismael Costa, 41, líder do MLST em Minas Gerais e integrante da coordenação nacional do movimento, reclamou da alimentação, dos banheiros e do tratamento dado aos presos.
Segundo ele, os militantes passaram a noite em claro, sentados nas cadeiras do ginásio. "Acenderam os refletores a noite toda, para o pessoal não dormir mesmo."
Costa disse que policiais militares coibiam conversas no ginásio e trocavam pessoas de cadeira quando elas começavam a dormir. "Falavam que estávamos sendo presos, e não em festa."
O líder do MLST disse que alguns militantes foram agredidos pela PM --com empurrões e golpes de cassetete-- nos banheiros do ginásio, onde a entrada era permitida somente em grupos de três pessoas.
Ele disse também que a alimentação que receberam --pão e leite pela manhã e arroz, feijão e lingüiça no almoço-- foi "ruim pra caramba". Afirmou que quem estava sem agasalho passou frio à noite e reclamou da falta de escova de dente.
Para o coordenador do MLST, foi o confronto com os seguranças da Câmara que desencadeou a depredação de ontem. "Quando [integrantes do MLST] viram um de nós ferido, gerou aquilo tudo", disse. "Era uma coisa tão simples, era só ter deixado a gente entrar."
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