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08/06/2006
-
15h17
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio Mello, conversou hoje com lideranças de vários partidos e sinalizou que deve voltar atrás em alguns pontos da decisão que endureceu a regra que trata das alianças eleitorais.
A expectativa é que até o final do dia, o TSE anuncie que os partidos que não terão candidatos à sucessão presidencial poderão fazer alianças nos Estados com qualquer sigla.
A regra anunciada anteontem impedida esses acordos. Previa que os partidos que estivessem fora da disputa presidencial só poderiam se coligar entre si.
"O Marco Aurélio deve ter sentido a pressão de ter feito isso em cima das convenções, criando um sistema esdrúxulo em que os partidos sofrem um impacto com as mudanças das regras do jogo", avaliou o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE).
Freire disse ter informações de que o TSE deverá amenizar a conseqüência da decisão sobre a verticalização, tornando a regra mais flexível. Ele não acredita na revogação da regra, pois as mudanças foram decididas pelo plenário.
"Acho que, por exemplo, o TSE pode autorizar que os partidos sem candidato à presidência possam entre si fechar coligações nos Estados, que não precisarão ser repetidas em todos os lugares", afirmou.
Um dos políticos que conversou hoje com o presidente do TSE é o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), coordenador nacional da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República. O PSDB teme que a permanecerem as novas regras o partido perca a aliança com o PFL. Alckmin seria um dos mais prejudicados porque já conseguiu consolidar a coligação.
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TSE admite rever pontos da nova regra para alianças
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio Mello, conversou hoje com lideranças de vários partidos e sinalizou que deve voltar atrás em alguns pontos da decisão que endureceu a regra que trata das alianças eleitorais.
A expectativa é que até o final do dia, o TSE anuncie que os partidos que não terão candidatos à sucessão presidencial poderão fazer alianças nos Estados com qualquer sigla.
A regra anunciada anteontem impedida esses acordos. Previa que os partidos que estivessem fora da disputa presidencial só poderiam se coligar entre si.
"O Marco Aurélio deve ter sentido a pressão de ter feito isso em cima das convenções, criando um sistema esdrúxulo em que os partidos sofrem um impacto com as mudanças das regras do jogo", avaliou o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE).
Freire disse ter informações de que o TSE deverá amenizar a conseqüência da decisão sobre a verticalização, tornando a regra mais flexível. Ele não acredita na revogação da regra, pois as mudanças foram decididas pelo plenário.
"Acho que, por exemplo, o TSE pode autorizar que os partidos sem candidato à presidência possam entre si fechar coligações nos Estados, que não precisarão ser repetidas em todos os lugares", afirmou.
Um dos políticos que conversou hoje com o presidente do TSE é o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), coordenador nacional da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República. O PSDB teme que a permanecerem as novas regras o partido perca a aliança com o PFL. Alckmin seria um dos mais prejudicados porque já conseguiu consolidar a coligação.
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