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11/06/2006
-
08h37
FABIO ZANINI
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
Vários dos principais personagens dos recentes escândalos do governo petista foram premiados pelo partido com candidaturas a deputado federal.
A lista homologada ontem na convenção que oficializou a candidatura do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo contém três deputados "mensaleiros" --João Paulo Cunha, Professor Luizinho e José Mentor-- e o ex-presidente do PT José Genoino.
A deputada Angela Guadagnin, que ganhou o apelido de "dançarina do mensalão" após comemorar com uma espécie de samba a absolvição do colega João Magno (MG), também tentará voltar à Câmara.
A lista aprovada ontem marca o retorno à política do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, outro que será candidato a federal. Palocci, que caiu por ter determinado a quebra do sigilo bancário de um caseiro em Brasília, não havia aparecido na convenção até as 12h de ontem.
Genoino terá o número 1313, o mais cobiçado pelos petistas. Ainda amargurado, disse que fará uma campanha sem falar com a imprensa. "Eu vou falar só com o povo. O que mais gosto é de abrir os jornais e não ver meu nome nele."
Mentor, Luizinho e João Paulo também compareceram ao evento ontem, no Anhembi. Dizendo-se cansados de falar de mensalão, querem mudar de pauta. "Mensalão? Que mensalão?", reagiu Mentor com ironia a uma pergunta.
A depender do partido, o assunto está superado. A resolução política aprovada ontem na convenção trata de combate ao neoliberalismo, crise na segurança pública e da importância de atacar o "ninho tucano" (São Paulo). Mas não traz uma linha sobre a crise política.
Único petista cassado no escândalo, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu preferiu manter distância do encontro. No entanto, sua imagem pairou sobre ele, em um folheto distribuído por Angela Guadagnin e em um banner abraçado a Palocci e João Paulo.
Também foi homologada a chapa de deputados estaduais e a candidatura ao Senado de Eduardo Suplicy.
A líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) Diolinda Alves de Souza, mulher de José Rainha, que compareceu ao ato, tentará uma vaga na Assembléia Legislativa.
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LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
Vários dos principais personagens dos recentes escândalos do governo petista foram premiados pelo partido com candidaturas a deputado federal.
A lista homologada ontem na convenção que oficializou a candidatura do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo contém três deputados "mensaleiros" --João Paulo Cunha, Professor Luizinho e José Mentor-- e o ex-presidente do PT José Genoino.
A deputada Angela Guadagnin, que ganhou o apelido de "dançarina do mensalão" após comemorar com uma espécie de samba a absolvição do colega João Magno (MG), também tentará voltar à Câmara.
A lista aprovada ontem marca o retorno à política do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, outro que será candidato a federal. Palocci, que caiu por ter determinado a quebra do sigilo bancário de um caseiro em Brasília, não havia aparecido na convenção até as 12h de ontem.
Genoino terá o número 1313, o mais cobiçado pelos petistas. Ainda amargurado, disse que fará uma campanha sem falar com a imprensa. "Eu vou falar só com o povo. O que mais gosto é de abrir os jornais e não ver meu nome nele."
Mentor, Luizinho e João Paulo também compareceram ao evento ontem, no Anhembi. Dizendo-se cansados de falar de mensalão, querem mudar de pauta. "Mensalão? Que mensalão?", reagiu Mentor com ironia a uma pergunta.
A depender do partido, o assunto está superado. A resolução política aprovada ontem na convenção trata de combate ao neoliberalismo, crise na segurança pública e da importância de atacar o "ninho tucano" (São Paulo). Mas não traz uma linha sobre a crise política.
Único petista cassado no escândalo, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu preferiu manter distância do encontro. No entanto, sua imagem pairou sobre ele, em um folheto distribuído por Angela Guadagnin e em um banner abraçado a Palocci e João Paulo.
Também foi homologada a chapa de deputados estaduais e a candidatura ao Senado de Eduardo Suplicy.
A líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) Diolinda Alves de Souza, mulher de José Rainha, que compareceu ao ato, tentará uma vaga na Assembléia Legislativa.
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