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19/06/2006
-
17h50
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o relatório da CPI dos Bingos a ser votado nesta terça-feira.
Se o PT não ingressar com recurso judicial, Ideli afirmou acreditar que os citados no relatório --79 pessoas e quatro empresas entraram na lista de indiciamento-- poderão contestar o relatório na Justiça.
A reclamação ao STF seria feita apenas se o relatório do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) ou o voto em separado do líder da Minoria no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), fosse aprovado.
"É possível ter recurso da bancada como pode ter das pessoas atingidas. Há coisas naquele relatório que qualquer banca de advogados pode derrubar", afirmou a senadora.
O senador Tião Viana (PT-AC) tem palpite distinto. Ele declarou que é possível que a comissão termine os trabalhos sem um relatório aprovado. Esse cenário seria factível, na opinião dele, caso a oposição não tenha votos suficientes para aprovar o relatório oficial.
O presidente da CPI, Efraim Morais (PFL-PB), disse ter confiança de que o relatório será aprovado. Pelos seus cálculos, o placar nesta terça-feira será sete a sete. Caberia a ele, como presidente, desempatar.
"O relatório será aprovado com o meu voto de Minerva", afirmou. Para isso, Efraim conta com o apoio de Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e de Augusto Botelho (PDT-RR). A posição de ambos, por enquanto, é uma incógnita para governo e oposição.
O governo, durante a parte final da CPI, teve maioria para aprovar e derrubar requerimentos de seu interesse. No entanto, os governistas não têm segurança se essa vantagem será mantida na votação de terça.
"Essa maioria é instável", admitiu Tião Viana. "Vamos tentar construí-la até amanhã. Vamos ver até lá como estará", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Líder do PT admite possibilidade de ir ao STF contra relatório da CPI
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da Folha Online, em Brasília
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o relatório da CPI dos Bingos a ser votado nesta terça-feira.
Se o PT não ingressar com recurso judicial, Ideli afirmou acreditar que os citados no relatório --79 pessoas e quatro empresas entraram na lista de indiciamento-- poderão contestar o relatório na Justiça.
A reclamação ao STF seria feita apenas se o relatório do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) ou o voto em separado do líder da Minoria no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), fosse aprovado.
"É possível ter recurso da bancada como pode ter das pessoas atingidas. Há coisas naquele relatório que qualquer banca de advogados pode derrubar", afirmou a senadora.
O senador Tião Viana (PT-AC) tem palpite distinto. Ele declarou que é possível que a comissão termine os trabalhos sem um relatório aprovado. Esse cenário seria factível, na opinião dele, caso a oposição não tenha votos suficientes para aprovar o relatório oficial.
O presidente da CPI, Efraim Morais (PFL-PB), disse ter confiança de que o relatório será aprovado. Pelos seus cálculos, o placar nesta terça-feira será sete a sete. Caberia a ele, como presidente, desempatar.
"O relatório será aprovado com o meu voto de Minerva", afirmou. Para isso, Efraim conta com o apoio de Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e de Augusto Botelho (PDT-RR). A posição de ambos, por enquanto, é uma incógnita para governo e oposição.
O governo, durante a parte final da CPI, teve maioria para aprovar e derrubar requerimentos de seu interesse. No entanto, os governistas não têm segurança se essa vantagem será mantida na votação de terça.
"Essa maioria é instável", admitiu Tião Viana. "Vamos tentar construí-la até amanhã. Vamos ver até lá como estará", afirmou.
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