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26/06/2006
-
17h12
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, informou nesta segunda-feira ao presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que há indícios de que mais 30 parlamentares participaram do esquema de compra superfaturada de ambulâncias.
Nos próximos dias, Souza irá encaminhar ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido para investigação destes parlamentares. Com isso, serão 45 os congressistas investigados por suposta participação no esquema.
O presidente da CPI, que estava acompanhado do relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), pediu ao procurador, à ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo, e ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, todos os documentos sobre a "Operação Sanguessuga".
O objetivo da comissão é acelerar as investigações da CPI, que pretende concluir os trabalhos num prazo de 60 dias.
Segundo Biscaia, caberá ao ministro Gilmar Mendes, relator do processo no STF, decidir se os documentos que estão em poder da Justiça terão que ser tratados de forma sigilosa.
"Não há decisão quanto à divulgação. Por enquanto, está tudo sob sigilo. Se ele transferir a documentação [à CPI] e mantiver o sigilo, a CPI tem que resguardar."
No entanto, Biscaia ressaltou que os nomes dos parlamentares investigados certamente serão tornados públicos no relatório final da comissão.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Sanguessuga
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Procurador diz à CPI que há indícios de mais 30 parlamentares sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, informou nesta segunda-feira ao presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que há indícios de que mais 30 parlamentares participaram do esquema de compra superfaturada de ambulâncias.
Nos próximos dias, Souza irá encaminhar ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido para investigação destes parlamentares. Com isso, serão 45 os congressistas investigados por suposta participação no esquema.
O presidente da CPI, que estava acompanhado do relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), pediu ao procurador, à ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo, e ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, todos os documentos sobre a "Operação Sanguessuga".
O objetivo da comissão é acelerar as investigações da CPI, que pretende concluir os trabalhos num prazo de 60 dias.
Segundo Biscaia, caberá ao ministro Gilmar Mendes, relator do processo no STF, decidir se os documentos que estão em poder da Justiça terão que ser tratados de forma sigilosa.
"Não há decisão quanto à divulgação. Por enquanto, está tudo sob sigilo. Se ele transferir a documentação [à CPI] e mantiver o sigilo, a CPI tem que resguardar."
No entanto, Biscaia ressaltou que os nomes dos parlamentares investigados certamente serão tornados públicos no relatório final da comissão.
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