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27/06/2006
-
13h23
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, em discurso na 1ª Conferência Nacional de Economia Solidária, em Brasília, que antes dele o "Brasil era uma coisa meio desarranjada" e revelou que chegou a se questionar sobre se deveria disputar a Presidência diante de algumas avaliações de que o país iria quebrar.
"O Brasil era uma coisa meio desarranjada. As pessoas achavam que não iria dar certo. Economistas sérios como o Paul Singer e Maria da Conceição Tavares achavam que eu teria muitas dificuldades. Alguns achavam que o Brasil estava quebrado e eu dizia: Diabo, vocês são meus amigos, dizem que o Brasil está quebrado e querem que eu seja presidente da República?", afirmou.
O presidente comparou o país que recebeu com um avião com peças desmontadas. "O Brasil quando nós pegamos era assim", continuou.
Segundo Lula, ele conseguiu "arrumar a coisa" e hoje o Brasil é outro "de tal ordem que alguns críticos do passado não sabem como explicar como é que a gente resolveu o problema da economia brasileira".
Lula citou como exemplo o fato de no ano passado o governo ter devolvido ao FMI (Fundo Monetário Internacional) US$ 15,6 bilhões; saldar [dívidas com] o Clube de Paris e pagar a dívida das moratórias do tempo do ex-presidente José Sarney. "A poupança interna passou de 17% para 32%", complementou.
O presidente citou ainda a inclusão bancária que, segundo ele, permitiu o acesso de seis milhões de pessoas a instituições bancárias. "Até então o pobre não sabia entrar na agência porque não era atendido. Não tinha café no bule", disse. Conforme o presidente, antes dele, "o Brasil não estava preparado para cuidar da parte mais pobre do país".
No segundo ato que participou depois de ter lançado sua candidatura à reeleição, o presidente ouviu do presidente da Cooperativa Geralcoop, Niro Rossi Nobre Barrios, que a entidade irá ajudar na campanha. "O senhor pode contar para sua reeleição com essa grande parcela de pessoas para por em prática um novo modelo de desenvolvimento", afirmou.
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Erramos: Lula diz que antes dele Brasil era desarranjado
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Lula diz que antes dele Brasil era desarranjado
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, em discurso na 1ª Conferência Nacional de Economia Solidária, em Brasília, que antes dele o "Brasil era uma coisa meio desarranjada" e revelou que chegou a se questionar sobre se deveria disputar a Presidência diante de algumas avaliações de que o país iria quebrar.
"O Brasil era uma coisa meio desarranjada. As pessoas achavam que não iria dar certo. Economistas sérios como o Paul Singer e Maria da Conceição Tavares achavam que eu teria muitas dificuldades. Alguns achavam que o Brasil estava quebrado e eu dizia: Diabo, vocês são meus amigos, dizem que o Brasil está quebrado e querem que eu seja presidente da República?", afirmou.
O presidente comparou o país que recebeu com um avião com peças desmontadas. "O Brasil quando nós pegamos era assim", continuou.
Segundo Lula, ele conseguiu "arrumar a coisa" e hoje o Brasil é outro "de tal ordem que alguns críticos do passado não sabem como explicar como é que a gente resolveu o problema da economia brasileira".
Lula citou como exemplo o fato de no ano passado o governo ter devolvido ao FMI (Fundo Monetário Internacional) US$ 15,6 bilhões; saldar [dívidas com] o Clube de Paris e pagar a dívida das moratórias do tempo do ex-presidente José Sarney. "A poupança interna passou de 17% para 32%", complementou.
O presidente citou ainda a inclusão bancária que, segundo ele, permitiu o acesso de seis milhões de pessoas a instituições bancárias. "Até então o pobre não sabia entrar na agência porque não era atendido. Não tinha café no bule", disse. Conforme o presidente, antes dele, "o Brasil não estava preparado para cuidar da parte mais pobre do país".
No segundo ato que participou depois de ter lançado sua candidatura à reeleição, o presidente ouviu do presidente da Cooperativa Geralcoop, Niro Rossi Nobre Barrios, que a entidade irá ajudar na campanha. "O senhor pode contar para sua reeleição com essa grande parcela de pessoas para por em prática um novo modelo de desenvolvimento", afirmou.
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