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28/06/2006
-
16h47
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Para manter viva a aliança entre PFL e PSDB na Bahia, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, pediu a retirada da candidatura de José Carlos Fernandes (PSDB) ao governo da Bahia.
No Estado, Alckmin apóia a reeleição do governador Paulo Souto (PFL), mas encontrou resistência dos tucanos locais. A candidatura foi uma resposta à manobra que levou os dois partidos a se aliarem formalmente no Estados, proposta contestada pelos tucanos do Estado.
O líder do PSDB na Câmara, Jutahy Magalhães Júnior (BA), que patrocinou o registro da candidatura, ouviu nesta quarta-feira o apelo de Alckmin e teria se comprometido a resolver a situação até o final do dia.
"Fiz um apelo ao deputado Jutahy para podermos estar unidos na Bahia, unidos para trabalhar pelo Brasil e pelo Estado", afirmou Alckmin. "Temos um bom candidato a governo que é o Paulo Souto, um governo aprovado, um homem sério. E vamos estar unidos", completou.
Além da Bahia, a aliança PSDB e PFL enfrenta problemas em outros Estados. No Maranhão, por exemplo, os pefelistas deverão lançar a senadora Roseana Sarney ao governo, sem o apoio do PSDB.
Em outros nove Estados, como Acre, Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal, Alckmin deverá se dividir entre dois palanques. Ele responsabilizou a verticalização --regra que obriga os partidos a manterem nos Estados as coligações feitas para as eleições presidenciais-- por essas dificuldades.
"A verticalização causa uma dificuldade. Ninguém praticamente conseguiu fazer coligação. Dos grandes partidos, só nós, PFL e PSDB", afirmou Alckmin. Ontem, o vice na chapa tucana, senador José Jorge (PFL-PE), afirmou que a aliança entre os partidos, a despeito das diferenças regionais, é quase um milagre.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Alckmin faz apelo para manter aliança com PFL na Bahia
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da Folha Online, em Brasília
Para manter viva a aliança entre PFL e PSDB na Bahia, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, pediu a retirada da candidatura de José Carlos Fernandes (PSDB) ao governo da Bahia.
No Estado, Alckmin apóia a reeleição do governador Paulo Souto (PFL), mas encontrou resistência dos tucanos locais. A candidatura foi uma resposta à manobra que levou os dois partidos a se aliarem formalmente no Estados, proposta contestada pelos tucanos do Estado.
O líder do PSDB na Câmara, Jutahy Magalhães Júnior (BA), que patrocinou o registro da candidatura, ouviu nesta quarta-feira o apelo de Alckmin e teria se comprometido a resolver a situação até o final do dia.
"Fiz um apelo ao deputado Jutahy para podermos estar unidos na Bahia, unidos para trabalhar pelo Brasil e pelo Estado", afirmou Alckmin. "Temos um bom candidato a governo que é o Paulo Souto, um governo aprovado, um homem sério. E vamos estar unidos", completou.
Além da Bahia, a aliança PSDB e PFL enfrenta problemas em outros Estados. No Maranhão, por exemplo, os pefelistas deverão lançar a senadora Roseana Sarney ao governo, sem o apoio do PSDB.
Em outros nove Estados, como Acre, Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal, Alckmin deverá se dividir entre dois palanques. Ele responsabilizou a verticalização --regra que obriga os partidos a manterem nos Estados as coligações feitas para as eleições presidenciais-- por essas dificuldades.
"A verticalização causa uma dificuldade. Ninguém praticamente conseguiu fazer coligação. Dos grandes partidos, só nós, PFL e PSDB", afirmou Alckmin. Ontem, o vice na chapa tucana, senador José Jorge (PFL-PE), afirmou que a aliança entre os partidos, a despeito das diferenças regionais, é quase um milagre.
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