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29/06/2006
-
08h36
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O embate político previsto para a campanha eleitoral deste ano impediu ontem à noite que senadores destravassem a pauta do Senado e votassem a liberação de recursos para seis estados do país.
Os líderes governistas e de oposição haviam fechado acordo para votas as cinco medidas provisórias que trancam a pauta, o que abriria caminho para a análise de empréstimos de instituições financeiras internacionais a cinco estados: Ceará, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pará.
No entanto, os três senadores do Tocantins --João Ribeiro (PL-TO), Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) e Leomar Quintanilha (PC do B-TO)-- manobraram e conseguiram impedir as votações.
Os três queriam impedir a liberação de recursos para o governo de seus estados. Ribeiro, Siqueira Campos e Quintanilha são adversários do atual governador de Tocantins e candidato à reeleição, Marcelo Miranda..
Siqueira Campo afirmou, da tribuna do plenário, que o governo local vai roubar os recursos que forem liberados com a aprovação do crédito. "Dinheiro nas mãos do atual governo é dinheiro a ser roubado", declarou.
Os senadores terão até a próxima terça-feira para votar todas as medidas provisórias para então aprovar esses empréstimos. Se os senadores fracassarem nesse cronograma, o dinheiro não será liberado, pois a legislação eleitoral impede a contratação de empréstimos no prazo de 180 dias até a conclusão do mandato do atual governador.
Como parte dos senadores estará, nesta quinta, compromissada com convenções partidárias, são pequenas as chances de votação. A decisão dos senadores do Tocantins impediram a votação das medidas provisórias que, por exemplo, reajustam em 16,7% os rendimentos de aposentados e pensionistas da Previdência Social.
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) afirmou queo texto deve ser aprovado sem alterações, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve vetar parte da Medida Provisória para evitar custos ao orçamento da União.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Disputas locais impedem votações no Senado
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da Folha Online, em Brasília
O embate político previsto para a campanha eleitoral deste ano impediu ontem à noite que senadores destravassem a pauta do Senado e votassem a liberação de recursos para seis estados do país.
Os líderes governistas e de oposição haviam fechado acordo para votas as cinco medidas provisórias que trancam a pauta, o que abriria caminho para a análise de empréstimos de instituições financeiras internacionais a cinco estados: Ceará, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pará.
No entanto, os três senadores do Tocantins --João Ribeiro (PL-TO), Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) e Leomar Quintanilha (PC do B-TO)-- manobraram e conseguiram impedir as votações.
Os três queriam impedir a liberação de recursos para o governo de seus estados. Ribeiro, Siqueira Campos e Quintanilha são adversários do atual governador de Tocantins e candidato à reeleição, Marcelo Miranda..
Siqueira Campo afirmou, da tribuna do plenário, que o governo local vai roubar os recursos que forem liberados com a aprovação do crédito. "Dinheiro nas mãos do atual governo é dinheiro a ser roubado", declarou.
Os senadores terão até a próxima terça-feira para votar todas as medidas provisórias para então aprovar esses empréstimos. Se os senadores fracassarem nesse cronograma, o dinheiro não será liberado, pois a legislação eleitoral impede a contratação de empréstimos no prazo de 180 dias até a conclusão do mandato do atual governador.
Como parte dos senadores estará, nesta quinta, compromissada com convenções partidárias, são pequenas as chances de votação. A decisão dos senadores do Tocantins impediram a votação das medidas provisórias que, por exemplo, reajustam em 16,7% os rendimentos de aposentados e pensionistas da Previdência Social.
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) afirmou queo texto deve ser aprovado sem alterações, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve vetar parte da Medida Provisória para evitar custos ao orçamento da União.
Especial
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