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30/06/2006 - 09h04

Sem Enéas e Garotinho, rejeição de Lula é a maior

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da Folha de S.Paulo

Com a desistência de Enéas Carneiro (Prona) e Anthony Garotinho (PMDB) da disputa presidencial de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é agora o campeão da rejeição entre os brasileiros.

O petista é rejeitado por 31% dos eleitores entrevistados. Eles declaram que não votariam "de jeito nenhum" em Lula no primeiro turno desta eleição. No final do mês de maio, na penúltima pesquisa Datafolha, a rejeição de Enéas atingia 35% e a de Garotinho, 33%.

Os candidatos Heloísa Helena (PSOL) e Geraldo Alckmin (PSDB) têm rejeição parecida, dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Heloísa Helena aparece com 21%, e Alckmin, com 19%.

Os outros cinco candidatos credenciados para a disputa presidencial também têm índices de rejeição próximos, variando de 16% a 18%. Naturalmente, os índices mais altos de rejeição ao presidente seguem a mesma tendência de polarização do eleitor: eles são maiores entre os eleitores que estudaram mais, que ganham mais e que vivem na região Sul do país.

A pesquisa Datafolha mostra ainda que, na opinião dos eleitores, as piores características de Lula estão relacionadas a temas ligados à "desonestidade", à "corrupção" e à "ética".

Voto espontâneo

O levantamento mostrou ainda que Lula e Alckmin sobem praticamente na mesma velocidade entre as intenções de voto espontâneas dos eleitores. Nesse caso, o entrevistador pergunta ao entrevistado em quem ele pretende votar, sem que sejam apresentados os nomes dos candidatos na disputa. Lula aparece com 35%, e Alckmin, com 15%. O petista subiu quatro pontos, e o tucano, seis pontos em relação à pesquisa anterior, em 23 e 24 de maio.

A evolução dos dois candidatos na pesquisa espontânea tem sido praticamente a mesma desde o início de 2006. De janeiro até agora, Lula subiu 12 pontos, e Alckmin, 11. A pesquisa espontânea também revelou que a taxa de eleitores indecisos em relação à escolha de um candidato é hoje a menor desde dezembro de 2004. À época, 55% dos pesquisados não sabiam em quem votar. Hoje, o indecisos são 36%.

Interesse pela eleição

Comparada às disputas de 1994 e 2002, a eleição de 2006 é a que desperta o maior interesse entre os eleitores, ainda que reduzido para uma minoria.

Há 12 anos, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito pela primeira vez, 31% dos eleitores não demostravam nenhum interesse na eleição. Em junho de 2002, 23% não se interessavam pelo processo. Hoje, são apenas 20% os desinteressados.

A taxa dos entrevistados que demonstram algum interesse na eleição atinge hoje 79%, contra 68% há 12 anos.

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