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30/06/2006
-
18h51
da Folha Online
Oposicionistas e governistas analisaram os resultados das pesquisas Datafolha e Vox Populi divulgadas nesta sexta-feira e concluíram que a exposição do candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, no mês de junho, o ajudou a subir nas consultas.
A pesquisa Datafolha mostra que o tucano subiu sete pontos percentuais e atingiu 29% das intenções de voto. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda venceria as eleições de outubro no primeiro turno, com 54% dos votos válidos, se a disputa fosse hoje. Alckmin cresceu de 22% para 29% desde o final de maio, enquanto o presidente Lula oscilou de 45% para 46%.
Já a pesquisa Vox Populi aponta que Lula perdeu quatro pontos percentuais na disputa à Presidência e Alckmin ganhou nove. Lula aparece com 45% das intenções de voto, quatro pontos a menos do que na última pesquisa (49%), realizada há três semanas. Alckmin subiu de 23% para 32%.
Heráclito Fortes (PFL-PI), que integra a coordenação da campanha de Alckmin, afirmou que o crescimento do candidato tucano na campanha mostra que as eleições começaram. "O eleitor brasileiro se prepara para as eleições como se prepara para a Copa do Mundo: ele não sabe distinguir o que é treino e o que é jogo."
O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, afirmou que as pesquisas divulgadas hoje foram importantes para mostrar o resultado real da exposição do candidato tucano em junho. "Nas pesquisas de junho, com a quantidade de programas partidários que o candidato do PSDB teve, evidentemente, houve deslocamento", afirmou.
Berzoini admitiu que o PT trabalha com a perspectiva de uma eleição em dois turnos.
Neste mês, o PSDB veiculou uma propaganda partidária além de várias inserções diárias de rádio e TV para mostrar seu candidato.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que apesar do crescimento de Alckmin na pesquisa, Lula não perde votos e é o favorito. "Para haver virada do jogo é preciso fazer gol e por enquanto Lula está ganhando por cinco a um de Alckmin", declarou.
"O que aconteceu é que o presidente Lula tinha o monopólio da audiência", afirmou Heráclito. "É um sinal de que a candidatura está consolidada e sendo publicizada. É natural que ele crescesse um pouco", disse Jucá.
Os governistas afirmam que Alckmin ainda não tirou votos do presidente Lula e adiantam que, quando o presidente começar a viajar pelo país, deve consolidar sua vantagem.
Heloísa Helena
A candidata do PSOL à Presidência, senadora Heloísa Helena (AL), disse hoje ter chance de ultrapassar Alckmin na corrida eleitoral, apesar de estar estagnada em 6% na pesquisa Datafolha.
Para isso, ela pede que cada um de seus eleitores convença duas pessoas a mudarem o voto e apoiá-la. "Eu tenho solicitado que cada um que vota em mim consiga mais dois votos. Assim, passaremos Alckmin e estaremos no segundo turno", afirmou.
O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), acredita num cenário favorável à candidata do PSOL. "O robustecimento de [Geraldo] Alckmin e os sinais de segundo turno ajudam Heloísa Helena, pois o eleitor pode votar nela e decidir depois no segundo turno em quem votar."
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Oposicionistas e governistas analisaram os resultados das pesquisas Datafolha e Vox Populi divulgadas nesta sexta-feira e concluíram que a exposição do candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, no mês de junho, o ajudou a subir nas consultas.
A pesquisa Datafolha mostra que o tucano subiu sete pontos percentuais e atingiu 29% das intenções de voto. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda venceria as eleições de outubro no primeiro turno, com 54% dos votos válidos, se a disputa fosse hoje. Alckmin cresceu de 22% para 29% desde o final de maio, enquanto o presidente Lula oscilou de 45% para 46%.
Já a pesquisa Vox Populi aponta que Lula perdeu quatro pontos percentuais na disputa à Presidência e Alckmin ganhou nove. Lula aparece com 45% das intenções de voto, quatro pontos a menos do que na última pesquisa (49%), realizada há três semanas. Alckmin subiu de 23% para 32%.
Heráclito Fortes (PFL-PI), que integra a coordenação da campanha de Alckmin, afirmou que o crescimento do candidato tucano na campanha mostra que as eleições começaram. "O eleitor brasileiro se prepara para as eleições como se prepara para a Copa do Mundo: ele não sabe distinguir o que é treino e o que é jogo."
O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, afirmou que as pesquisas divulgadas hoje foram importantes para mostrar o resultado real da exposição do candidato tucano em junho. "Nas pesquisas de junho, com a quantidade de programas partidários que o candidato do PSDB teve, evidentemente, houve deslocamento", afirmou.
Berzoini admitiu que o PT trabalha com a perspectiva de uma eleição em dois turnos.
Neste mês, o PSDB veiculou uma propaganda partidária além de várias inserções diárias de rádio e TV para mostrar seu candidato.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que apesar do crescimento de Alckmin na pesquisa, Lula não perde votos e é o favorito. "Para haver virada do jogo é preciso fazer gol e por enquanto Lula está ganhando por cinco a um de Alckmin", declarou.
"O que aconteceu é que o presidente Lula tinha o monopólio da audiência", afirmou Heráclito. "É um sinal de que a candidatura está consolidada e sendo publicizada. É natural que ele crescesse um pouco", disse Jucá.
Os governistas afirmam que Alckmin ainda não tirou votos do presidente Lula e adiantam que, quando o presidente começar a viajar pelo país, deve consolidar sua vantagem.
Heloísa Helena
A candidata do PSOL à Presidência, senadora Heloísa Helena (AL), disse hoje ter chance de ultrapassar Alckmin na corrida eleitoral, apesar de estar estagnada em 6% na pesquisa Datafolha.
Para isso, ela pede que cada um de seus eleitores convença duas pessoas a mudarem o voto e apoiá-la. "Eu tenho solicitado que cada um que vota em mim consiga mais dois votos. Assim, passaremos Alckmin e estaremos no segundo turno", afirmou.
O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), acredita num cenário favorável à candidata do PSOL. "O robustecimento de [Geraldo] Alckmin e os sinais de segundo turno ajudam Heloísa Helena, pois o eleitor pode votar nela e decidir depois no segundo turno em quem votar."
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