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01/07/2006 - 09h20

Alckmistas querem pacto de não-agressão entre PSDB e PFL

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SILVIO NAVARRO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha

A coordenação da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) vai criar um "plano de convivência" com o objetivo de evitar que os impasses regionais entre PSDB e PFL prejudiquem a candidatura nacional e provoquem uma "saia justa" em visitas do presidenciável.

As regras do plano serão definidas na próxima reunião do conselho político, marcada para terça-feira. Basicamente, o pacto servirá para evitar a troca de ataques mais duros entre tucanos e pefelistas nos programas de rádio e TV nos Estados em que os dois partidos estiverem em palanques opostos.

Os coordenadores da campanha avaliam que a troca de farpas confunde o eleitor e aumenta o constrangimento de Alckmin durante as viagens.

A idéia é que, antes de cada viagem do presidenciável, os coordenadores regionais façam reuniões com lideranças dos dois partidos para organizar a divisão de agenda e reforçar o pacto de não-agressão.

As principais dores de cabeça, hoje, estão nos locais onde as siglas batem chapa --Maranhão, Amazonas e Distrito Federal--, outras onde a rivalidade é acirrada, como Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso, além de lugares onde não há palanque definido, como Paraná, Espírito Santo e Rondônia.

Da lista, a mais recente preocupação dos tucanos é o Paraná, onde o partido aprovou por estreita margem uma coligação com o PMDB pela reeleição de Roberto Requião, que deverá apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas ontem mesmo a Executiva Nacional do PSDB anulou a coligação.

O mapa das coligações aponta que PSDB e PFL ficarão juntos em 14 Estados, independentemente de quem seja o cabeça da chapa estadual. Em outros 12, além do Distrito Federal, disputarão a eleição em lados opostos.

Duração do mandato
Alckmin disse ontem, em Parintins (AM), que é contrário à proposta de mandato presidencial de cinco anos, defendida pelo presidente Lula. "Com mandato de cinco anos, vai ter eleições todos os anos".

Para ele, a mudança só poderia ser feita se fossem alterados os mandatos de parlamentares. "Quatro anos é um bom mandato, se trabalhar desde o primeiro dia. Se a reeleição for bem regulamentada, não tem problema, porque ninguém é obrigado a ser candidato".

Especial
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