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03/07/2006
-
18h26
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Sanguessugas, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), deve discutir nesta terça-feira como a comissão vai investigar os parlamentares acusados de envolvimento na compra irregular de ambulâncias e, ao mesmo tempo, manter sob sigilo os dados do processo.
O STF (Supremo Tribunal Federal) encaminhou à comissão os documentos referentes ao caso com a ressalva de que as informações são sigilosas. No entanto, como as informações serão partilhadas entre os integrantes da CPI, dados do caso podem vazar para a imprensa.
Uma das propostas levantadas pelos integrantes é a divulgação quinzenal de relatórios parciais. Biscaia disse ser contra essa sugestão. Outra possibilidade é restringir a análise dos documentos a um número limitado dos integrantes. Porém, o presidente da comissão disse ter consciência de que os demais membros da CPI deverão resistir à idéia.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), elogiou a recomendação do Supremo para que sejam mantidos em sigilo os detalhes do caso. "É uma decisão coerente e acertada", afirmou.
Não é aceitável, na opinião de Aldo, que os deputados usem o argumento de que será praticamente impossível manter o sigilo para descumprir a orientação do STF. "Acho que a lei tem que ser cumprida e não vejo porque se usar o argumento da dificuldade para a quebra de uma determinação legal", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a "Operação Sanguessuga"
CPI deve discutir amanhã sigilo dos dados de parlamentares sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Sanguessugas, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), deve discutir nesta terça-feira como a comissão vai investigar os parlamentares acusados de envolvimento na compra irregular de ambulâncias e, ao mesmo tempo, manter sob sigilo os dados do processo.
O STF (Supremo Tribunal Federal) encaminhou à comissão os documentos referentes ao caso com a ressalva de que as informações são sigilosas. No entanto, como as informações serão partilhadas entre os integrantes da CPI, dados do caso podem vazar para a imprensa.
Uma das propostas levantadas pelos integrantes é a divulgação quinzenal de relatórios parciais. Biscaia disse ser contra essa sugestão. Outra possibilidade é restringir a análise dos documentos a um número limitado dos integrantes. Porém, o presidente da comissão disse ter consciência de que os demais membros da CPI deverão resistir à idéia.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), elogiou a recomendação do Supremo para que sejam mantidos em sigilo os detalhes do caso. "É uma decisão coerente e acertada", afirmou.
Não é aceitável, na opinião de Aldo, que os deputados usem o argumento de que será praticamente impossível manter o sigilo para descumprir a orientação do STF. "Acho que a lei tem que ser cumprida e não vejo porque se usar o argumento da dificuldade para a quebra de uma determinação legal", afirmou.
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