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04/07/2006
-
11h56
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Pressionada pela Justiça, a CPI dos Sanguessugas decidiu tomar a portas fechadas os depoimentos de Mário Lúcio Avelar, procurador da República em Mato Grosso, e Tardelli Boaventura, delegado da Polícia Federal responsável pela Operação Sanguessuga. A medida preserva os parlamentares investigados. No total são 57 os envolvidos.
A decisão foi tomada depois que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Ellen Gracie, encaminhou ofício à CPI reiterando a necessidade de manutenção do sigilo dos nomes dos parlamentares investigados por suposta participação na máfia das ambulâncias.
O delegado e o procurador também condicionaram o depoimento de hoje a uma sessão reservada.
Tardelli alegou que não poderia expor os dados da investigação que estão protegidos por segredo de Justiça. O delegado irá apresentar à CPI slides com detalhes do processo.
Apenas dois deputados votaram contra a sessão reservada: Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e João Correia (PMDB-AC).
Os demais também se posicionaram contra, mas acabaram admitindo que o melhor para o processo era preservar os depoimentos. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) disse que "no momento oportuno" os nomes dos envolvidos serão divulgados. "Mesmo que nos coloquem na cadeia ninguém vai nos impedir de quebrar os sigilos", afirmou.
A senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) sinalizou que vai expor no plenário tudo o que os dois depoimentos disserem à CPI. Segundo ela, o que não poderia ser feito é a comissão forçá-los a quebrar o sigilo, já os senadores agirão de acordo com suas consciências.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Sanguessugas
Pressionada pelo STF, CPI dos Sanguessugas faz sessão reservada
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da Folha Online, em Brasília
Pressionada pela Justiça, a CPI dos Sanguessugas decidiu tomar a portas fechadas os depoimentos de Mário Lúcio Avelar, procurador da República em Mato Grosso, e Tardelli Boaventura, delegado da Polícia Federal responsável pela Operação Sanguessuga. A medida preserva os parlamentares investigados. No total são 57 os envolvidos.
A decisão foi tomada depois que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Ellen Gracie, encaminhou ofício à CPI reiterando a necessidade de manutenção do sigilo dos nomes dos parlamentares investigados por suposta participação na máfia das ambulâncias.
O delegado e o procurador também condicionaram o depoimento de hoje a uma sessão reservada.
Tardelli alegou que não poderia expor os dados da investigação que estão protegidos por segredo de Justiça. O delegado irá apresentar à CPI slides com detalhes do processo.
Apenas dois deputados votaram contra a sessão reservada: Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e João Correia (PMDB-AC).
Os demais também se posicionaram contra, mas acabaram admitindo que o melhor para o processo era preservar os depoimentos. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) disse que "no momento oportuno" os nomes dos envolvidos serão divulgados. "Mesmo que nos coloquem na cadeia ninguém vai nos impedir de quebrar os sigilos", afirmou.
A senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) sinalizou que vai expor no plenário tudo o que os dois depoimentos disserem à CPI. Segundo ela, o que não poderia ser feito é a comissão forçá-los a quebrar o sigilo, já os senadores agirão de acordo com suas consciências.
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