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04/07/2006
-
16h12
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A máfia dos sanguessugas não se restringia ao Ministério da Saúde. O procurador da República em Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar, e o delegado da Polícia Federal, Tardelli Boaventura, revelaram nesta terça-feira à CPI dos Sanguessugas que a quadrilha também atuava nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), contou que os dois depoentes confirmaram que a quadrilha também tinha como alvo os programas de inclusão digital, do Ministério da Ciência e Tecnologia, e o de transporte escolar, do Ministério da Educação. O Ministério da Ciência e Tecnologia é controlado desde o início do governo Lula pelo PSB, o da Educação, pelo PT.
"É uma tragédia o que está aí para o Congresso Nacional. É lamentável tudo isso o que aconteceu", desabafou Jungmann, após os depoimentos iniciais de Tardelli e Mário Lúcio Avelar.
Na reunião reservada da CPI, os dois depoentes complicaram ainda mais a situação dos deputados Nilton Capixaba (PTB-RO) e João Caldas (PL-AL), respectivamente segundo e quarto-secretários da Câmara.
Jungmann defendeu que eles sejam imediatamente afastados dos cargos. "Ficou muito evidenciada a participação dos membros da Mesa. A CPI precisa tomar uma posição. Vamos assegurar o amplo direito de defesa, mas não vamos pactuar com isso", afirmou.
Eleições
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) defendeu hoje que os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) tenham acesso à lista dos parlamentares investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por suposta participação na máfia das ambulâncias.
Segundo ele, esses parlamentares que pretendem disputar um novo mandato devem ter o registro cassado se ficar comprovada a participação deles no esquema. "Os TREs deveriam receber a relação e ficar atentos para cortar as candidaturas de quem tiver comprovadamente envolvido em qualquer tipo de irregularidade", defendeu.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Sanguessuga
Máfia dos sanguessugas também atuava em outros dois ministérios
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da Folha Online, em Brasília
A máfia dos sanguessugas não se restringia ao Ministério da Saúde. O procurador da República em Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar, e o delegado da Polícia Federal, Tardelli Boaventura, revelaram nesta terça-feira à CPI dos Sanguessugas que a quadrilha também atuava nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), contou que os dois depoentes confirmaram que a quadrilha também tinha como alvo os programas de inclusão digital, do Ministério da Ciência e Tecnologia, e o de transporte escolar, do Ministério da Educação. O Ministério da Ciência e Tecnologia é controlado desde o início do governo Lula pelo PSB, o da Educação, pelo PT.
"É uma tragédia o que está aí para o Congresso Nacional. É lamentável tudo isso o que aconteceu", desabafou Jungmann, após os depoimentos iniciais de Tardelli e Mário Lúcio Avelar.
Na reunião reservada da CPI, os dois depoentes complicaram ainda mais a situação dos deputados Nilton Capixaba (PTB-RO) e João Caldas (PL-AL), respectivamente segundo e quarto-secretários da Câmara.
Jungmann defendeu que eles sejam imediatamente afastados dos cargos. "Ficou muito evidenciada a participação dos membros da Mesa. A CPI precisa tomar uma posição. Vamos assegurar o amplo direito de defesa, mas não vamos pactuar com isso", afirmou.
Eleições
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) defendeu hoje que os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) tenham acesso à lista dos parlamentares investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por suposta participação na máfia das ambulâncias.
Segundo ele, esses parlamentares que pretendem disputar um novo mandato devem ter o registro cassado se ficar comprovada a participação deles no esquema. "Os TREs deveriam receber a relação e ficar atentos para cortar as candidaturas de quem tiver comprovadamente envolvido em qualquer tipo de irregularidade", defendeu.
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