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13/07/2006
-
12h00
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Integrantes da CPI dos Sanguessugas já encontraram indícios suficientes para pedir a abertura de processo no Conselho de Ética contra 12 parlamentares dos 15 nomes iniciais denunciados pelo Ministério Público.
Contra dois deles --os deputados Nilton Capixaba (PTB-RO) e João Caldas (PL-AL)--, já foram abertos processos por quebra de decoro por supostamente terem participado do esquema de compras superfaturadas de ambulâncias com dinheiro de emendas parlamentares. O pedido foi apresentado pelo PPS, PV e PSOL.
No próximo dia 25, os membros da comissão ouvem o depoimento de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos donos da empresa Planam, acusada de ser a mantenedora e principal beneficiária do esquema.
A reunião deverá ser secreta. Vedoin será questionado sobre a participação de cada um dos citados nos depoimentos prestados em Cuiabá (MT). O empresário será instado também a apresentar documentos ou dados que comprovariam a participação dos parlamentares no esquema de desvio de emendas e pagamento de propinas.
De posse dessas informações, o relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), deve concluir a investigação até 3 de agosto.
Novos documentos
A secretaria da CPI recebe nesta quinta-feira à tarde a lista de mais 42 nomes de parlamentares denunciados pelo Ministério Público de participação no esquema da máfia das ambulâncias.
A Justiça de Cuiabá remete também nesta tarde o depoimento prestado por Vedoin na semana passada. O empresário foi ouvido por mais de 20 horas e teria admitido, de acordo com sua advogada, Laura Gisele Spinola, ter negociado emendas ao Orçamento para compra de ambulâncias, mas teria negado pagamento de propina a deputados.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
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CPI já tem dados para pedir processo contra 12 parlamentares
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da Folha Online, em Brasília
Integrantes da CPI dos Sanguessugas já encontraram indícios suficientes para pedir a abertura de processo no Conselho de Ética contra 12 parlamentares dos 15 nomes iniciais denunciados pelo Ministério Público.
Contra dois deles --os deputados Nilton Capixaba (PTB-RO) e João Caldas (PL-AL)--, já foram abertos processos por quebra de decoro por supostamente terem participado do esquema de compras superfaturadas de ambulâncias com dinheiro de emendas parlamentares. O pedido foi apresentado pelo PPS, PV e PSOL.
No próximo dia 25, os membros da comissão ouvem o depoimento de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos donos da empresa Planam, acusada de ser a mantenedora e principal beneficiária do esquema.
A reunião deverá ser secreta. Vedoin será questionado sobre a participação de cada um dos citados nos depoimentos prestados em Cuiabá (MT). O empresário será instado também a apresentar documentos ou dados que comprovariam a participação dos parlamentares no esquema de desvio de emendas e pagamento de propinas.
De posse dessas informações, o relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), deve concluir a investigação até 3 de agosto.
Novos documentos
A secretaria da CPI recebe nesta quinta-feira à tarde a lista de mais 42 nomes de parlamentares denunciados pelo Ministério Público de participação no esquema da máfia das ambulâncias.
A Justiça de Cuiabá remete também nesta tarde o depoimento prestado por Vedoin na semana passada. O empresário foi ouvido por mais de 20 horas e teria admitido, de acordo com sua advogada, Laura Gisele Spinola, ter negociado emendas ao Orçamento para compra de ambulâncias, mas teria negado pagamento de propina a deputados.
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