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15/07/2006
-
09h30
da Agência Folha, em Cuiabá
O empresário Luiz Antônio Vedoin, 31, listou à Justiça os nomes de 63 deputados federais que, segundo ele, receberam propina para fazer emendas ao Orçamento destinando verbas para compra de ambulâncias superfaturadas. Vedoin entregou à Justiça comprovantes de depósitos feitos nas contas bancárias dos congressistas.
Ele também disse que havia pagamento com malas de dinheiro dentro de gabinetes no Congresso. Com base em investigações da Polícia Federal, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pediu a abertura de 57 inquéritos contra parlamentares acusados de pertencer à máfia dos sanguessugas. Vedoin, um dos donos da Planam, empresa que coordenava o esquema, listou seis a mais.
Os comprovantes de depósitos bancários estavam guardados em uma pasta que não foi apreendida pela Polícia Federal durante a Operação Sanguessuga, no início de maio.
Preso, Vedoin entregou os documentos à Justiça durante seu depoimento, que começou no dia 3 e terminou no dia 12. Após colaborar, o empresário foi solto.
Os depósitos eram feitos pelas empresas Planam, Klass e Santa Maria, que vendiam ambulâncias. O pagamento de propina era feito adiantado, antes da liberação da verba.
Três senadores também foram listados como envolvidos. Fontes da CPI dos Sanguessugas informam que são Magno Malta (PL-ES), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Serys Slhessarenko. Os três negam.
Ontem continuou o depoimento do empresário Ronildo Medeiros. O advogado Otto Azevedo Júnior pediu a revogação da prisão de Medeiros --o único acusado ainda preso--, porque ele está colaborando com a Justiça.
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Empresário lista nomes de 63 deputados que teriam recebido propina
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O empresário Luiz Antônio Vedoin, 31, listou à Justiça os nomes de 63 deputados federais que, segundo ele, receberam propina para fazer emendas ao Orçamento destinando verbas para compra de ambulâncias superfaturadas. Vedoin entregou à Justiça comprovantes de depósitos feitos nas contas bancárias dos congressistas.
Ele também disse que havia pagamento com malas de dinheiro dentro de gabinetes no Congresso. Com base em investigações da Polícia Federal, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pediu a abertura de 57 inquéritos contra parlamentares acusados de pertencer à máfia dos sanguessugas. Vedoin, um dos donos da Planam, empresa que coordenava o esquema, listou seis a mais.
Os comprovantes de depósitos bancários estavam guardados em uma pasta que não foi apreendida pela Polícia Federal durante a Operação Sanguessuga, no início de maio.
Preso, Vedoin entregou os documentos à Justiça durante seu depoimento, que começou no dia 3 e terminou no dia 12. Após colaborar, o empresário foi solto.
Os depósitos eram feitos pelas empresas Planam, Klass e Santa Maria, que vendiam ambulâncias. O pagamento de propina era feito adiantado, antes da liberação da verba.
Três senadores também foram listados como envolvidos. Fontes da CPI dos Sanguessugas informam que são Magno Malta (PL-ES), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Serys Slhessarenko. Os três negam.
Ontem continuou o depoimento do empresário Ronildo Medeiros. O advogado Otto Azevedo Júnior pediu a revogação da prisão de Medeiros --o único acusado ainda preso--, porque ele está colaborando com a Justiça.
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