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24/07/2006
-
21h31
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que está disposto a comparar o seu governo com a gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso. Ele afirmou que se orgulha de seu passado e que não tem vergonha de fazer comparações.
"Só tem medo de discutir o passado quem não tem passado ou tem vergonha. Tenho orgulho do meu passado e do meu governo e quero discutir com eles [oposição] o assunto que quiserem. E podemos comparar com qualquer época", disse ele em comício realizado logo após a inauguração de seu comitê em Brasília (DF).
Lula disse que a oposição é preconceituosa e não aceita o fato de seu governo ter conquistado a simpatia dos banqueiros e empresários --nichos onde tinha pouca aceitação antes de ser eleito. "Banqueiro não tinha mesmo porque estar contra o governo. Porque os bancos ganharam dinheiro. Preferia que eles ganhassem do que ter que fazer um Proer", afirmou ele se referindo ao programa de ajuda aos bancos criados por FHC.
Segundo o presidente, a oposição reclama do seu governo por preconceito. "As empresas ganharam dinheiro como poucas vezes na história. Como eles [oposição] não têm motivo [para reclamar], só tem uma coisa: não é medo do Lula, é questão preconceituosa."
Lula, que tem grande aceitação entre o eleitorado de menor renda, disse que a oposição não está acostumada com sua presença no Poder. "Nesse país não existe cultura de respeitar pessoas de outras camadas e deixar elas ocuparem espaços importantes."
Segundo ele, a oposição considera uma "petulância" o PT tentar novamente ganhar a Presidência. "Antes de mim, pobre só era utilizado em palanque para bater palma para eles [oposição]."
"[A oposição pensa] como é que esse pernambucano que só teve curso no Senai consegue controlar a inflação, aumentar emprego e a exportação. Isso incomoda [a oposição]."
Segundo os organizadores do evento, 3.000 pessoas assistem ao comício. Pelas estimativas do Corpo de Bombeiros, são 2.000. A expectativa do PT era reunir 5.000 pessoas.
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Lula desafia oposição a comparar governo e denuncia preconceito
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que está disposto a comparar o seu governo com a gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso. Ele afirmou que se orgulha de seu passado e que não tem vergonha de fazer comparações.
"Só tem medo de discutir o passado quem não tem passado ou tem vergonha. Tenho orgulho do meu passado e do meu governo e quero discutir com eles [oposição] o assunto que quiserem. E podemos comparar com qualquer época", disse ele em comício realizado logo após a inauguração de seu comitê em Brasília (DF).
Lula disse que a oposição é preconceituosa e não aceita o fato de seu governo ter conquistado a simpatia dos banqueiros e empresários --nichos onde tinha pouca aceitação antes de ser eleito. "Banqueiro não tinha mesmo porque estar contra o governo. Porque os bancos ganharam dinheiro. Preferia que eles ganhassem do que ter que fazer um Proer", afirmou ele se referindo ao programa de ajuda aos bancos criados por FHC.
Segundo o presidente, a oposição reclama do seu governo por preconceito. "As empresas ganharam dinheiro como poucas vezes na história. Como eles [oposição] não têm motivo [para reclamar], só tem uma coisa: não é medo do Lula, é questão preconceituosa."
Lula, que tem grande aceitação entre o eleitorado de menor renda, disse que a oposição não está acostumada com sua presença no Poder. "Nesse país não existe cultura de respeitar pessoas de outras camadas e deixar elas ocuparem espaços importantes."
Segundo ele, a oposição considera uma "petulância" o PT tentar novamente ganhar a Presidência. "Antes de mim, pobre só era utilizado em palanque para bater palma para eles [oposição]."
"[A oposição pensa] como é que esse pernambucano que só teve curso no Senai consegue controlar a inflação, aumentar emprego e a exportação. Isso incomoda [a oposição]."
Segundo os organizadores do evento, 3.000 pessoas assistem ao comício. Pelas estimativas do Corpo de Bombeiros, são 2.000. A expectativa do PT era reunir 5.000 pessoas.
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