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28/07/2006
-
09h41
da Folha de S.Paulo, no Rio
O ex-governador do Rio Anthony Garotinho e o grupo que, sob o comando do economista Carlos Lessa, preparava o programa econômico do PMDB aderiram à candidatura de Heloísa Helena (PSOL) à Presidência. Por meio do assessor Carlos Rayel, Garotinho confirmou a intenção de votar na senadora. Lessa, primeiro presidente do BNDES no governo Luiz Inácio Lula da Silva, preparou o manifesto "Por que Heloísa Helena?".
Embora tenham optado pela mesma candidata, Garotinho e Lessa estão afastados. O presidente estadual do PMDB não será chamado a assinar o manifesto. Garotinho havia dito que pretendia se manter neutro na disputa no primeiro turno e que só anunciaria o voto em caso de segundo turno. Segundo Rayel, "as pressões das bases" fizeram-no mudar de idéia.
O rompimento entre Garotinho e a equipe de Lessa ocorreu com a derrota da tese da candidatura própria. O grupo considerou que o então pré-candidato divulgava indevidamente que o programa fora feito para ele.
Lessa dizia nos eventos, quando questionado sobre o assunto, que o convite para preparar o programa econômico partira do deputado Michel Temer (SP), presidente nacional do partido. "Nosso candidato a presidente sempre foi o senador Pedro Simon [RS]", disse ontem o jornalista Paulo Jerônimo, assessor de Lessa.
Sobre o apoio de Garotinho, o candidato a vice-presidente na chapa, César Benjamin, disse que não houve conversas prévias. Benjamin integrou a equipe de Lessa. "Acolho e respeito o apoio dele, mas não houve contato entre nós."
Com a derrocada da ala pró-candidatura própria no PMDB, a equipe de Lessa se desfez. Benjamin disse que Garotinho não assinará o documento.
"É um manifesto de intelectuais. Há meses não falo com Garotinho", afirmou ele, para quem a adesão do grupo de Lessa representa a "convergência de socialistas e desenvolvimentistas". O manifesto tem a assinatura de intelectuais como Roberto Romano, Maria Sylvia de Carvalho Franco, Francisco Oliveira e Leandro Konder.
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Em Belo Horizonte, Heloísa defendeu ontem a aprovação da reforma tributária pelo Congresso. As mudanças no sistema tributário patrocinadas por seu governo, disse a candidata em discurso, beneficiariam os pobres, a classe média assalariada e o setor produtivo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Após dizer que ficaria "neutro", Garotinho declara apoio a Heloísa
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O ex-governador do Rio Anthony Garotinho e o grupo que, sob o comando do economista Carlos Lessa, preparava o programa econômico do PMDB aderiram à candidatura de Heloísa Helena (PSOL) à Presidência. Por meio do assessor Carlos Rayel, Garotinho confirmou a intenção de votar na senadora. Lessa, primeiro presidente do BNDES no governo Luiz Inácio Lula da Silva, preparou o manifesto "Por que Heloísa Helena?".
Embora tenham optado pela mesma candidata, Garotinho e Lessa estão afastados. O presidente estadual do PMDB não será chamado a assinar o manifesto. Garotinho havia dito que pretendia se manter neutro na disputa no primeiro turno e que só anunciaria o voto em caso de segundo turno. Segundo Rayel, "as pressões das bases" fizeram-no mudar de idéia.
O rompimento entre Garotinho e a equipe de Lessa ocorreu com a derrota da tese da candidatura própria. O grupo considerou que o então pré-candidato divulgava indevidamente que o programa fora feito para ele.
Lessa dizia nos eventos, quando questionado sobre o assunto, que o convite para preparar o programa econômico partira do deputado Michel Temer (SP), presidente nacional do partido. "Nosso candidato a presidente sempre foi o senador Pedro Simon [RS]", disse ontem o jornalista Paulo Jerônimo, assessor de Lessa.
Sobre o apoio de Garotinho, o candidato a vice-presidente na chapa, César Benjamin, disse que não houve conversas prévias. Benjamin integrou a equipe de Lessa. "Acolho e respeito o apoio dele, mas não houve contato entre nós."
Com a derrocada da ala pró-candidatura própria no PMDB, a equipe de Lessa se desfez. Benjamin disse que Garotinho não assinará o documento.
"É um manifesto de intelectuais. Há meses não falo com Garotinho", afirmou ele, para quem a adesão do grupo de Lessa representa a "convergência de socialistas e desenvolvimentistas". O manifesto tem a assinatura de intelectuais como Roberto Romano, Maria Sylvia de Carvalho Franco, Francisco Oliveira e Leandro Konder.
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Em Belo Horizonte, Heloísa defendeu ontem a aprovação da reforma tributária pelo Congresso. As mudanças no sistema tributário patrocinadas por seu governo, disse a candidata em discurso, beneficiariam os pobres, a classe média assalariada e o setor produtivo.
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