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29/07/2006
-
09h44
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou ontem, durante visita a Porto Alegre, que não aceita o discurso petista de que no Brasil todos os partidos se nivelam na questão ética. Segundo o tucano, Lula dá exemplo ruim pela omissão e "ação equivocada".
"O que o PT dizia no passado? Que só nós [o PT] somos honestos. Agora, todos são iguais. Não somos, não. Somos muitos diferentes", disse.
Alckmin elogiou a maturidade dos políticos brasileiros, que valorizam a estabilidade monetária e a responsabilidade fiscal, mas pontuou diferenças em relação ao PT, dizendo que vai cortar os juros e investir mais.
"O presidente Lula foi, talvez, o que mais prejudicou a produção, a agricultura."
O candidato tucano falou ainda que a carência nos investimentos em energia pode levar o país a um novo apagão. "Poderemos, em 2009 ou 2010, ter problema de falta de energia, se não houver investimento privado na geração", disse.
Alckmin voltou a afirmar que o Ministério da Saúde é a "matriz" dos sanguessugas.
"O deputado é a filial. Isso mostra que você não tem controle sobre os recursos públicos", afirmou o tucano, que acusou o governo federal de usar a máquina pública para atacar os adversários. "Aquele depoimento do ministro da Justiça [Márcio Thomaz Bastos] é deprimente, deplorável", disse, em referência à divulgação de dados da Controladoria Geral da União (CGU), segundo os quais prefeituras tucanas e pefelistas formalizaram mais convênios com a Planam.
Alckmin lembrou que a Planam "cresceu de dois anos para cá", mas ressaltou que é a favor de que indícios de atuação da quadrilha na gestão do PSDB sejam também investigados.
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou ontem, durante visita a Porto Alegre, que não aceita o discurso petista de que no Brasil todos os partidos se nivelam na questão ética. Segundo o tucano, Lula dá exemplo ruim pela omissão e "ação equivocada".
"O que o PT dizia no passado? Que só nós [o PT] somos honestos. Agora, todos são iguais. Não somos, não. Somos muitos diferentes", disse.
Alckmin elogiou a maturidade dos políticos brasileiros, que valorizam a estabilidade monetária e a responsabilidade fiscal, mas pontuou diferenças em relação ao PT, dizendo que vai cortar os juros e investir mais.
"O presidente Lula foi, talvez, o que mais prejudicou a produção, a agricultura."
O candidato tucano falou ainda que a carência nos investimentos em energia pode levar o país a um novo apagão. "Poderemos, em 2009 ou 2010, ter problema de falta de energia, se não houver investimento privado na geração", disse.
Alckmin voltou a afirmar que o Ministério da Saúde é a "matriz" dos sanguessugas.
"O deputado é a filial. Isso mostra que você não tem controle sobre os recursos públicos", afirmou o tucano, que acusou o governo federal de usar a máquina pública para atacar os adversários. "Aquele depoimento do ministro da Justiça [Márcio Thomaz Bastos] é deprimente, deplorável", disse, em referência à divulgação de dados da Controladoria Geral da União (CGU), segundo os quais prefeituras tucanas e pefelistas formalizaram mais convênios com a Planam.
Alckmin lembrou que a Planam "cresceu de dois anos para cá", mas ressaltou que é a favor de que indícios de atuação da quadrilha na gestão do PSDB sejam também investigados.
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