Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
31/07/2006 - 14h58

Alckmin diz que tem "ódio e nojo" de corrupção e incompetência

Publicidade

RAIMUNDO DE OLIVEIRA
da Folha Online

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira que as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que elevou o tom de seus ataques à oposição, citando inclusive o nazismo para responder ao PFL, não passam de "bravata".

"Olha, é bravata, não passa disso. Na realidade, quando [Lula] fala em ética parece piada." Alckmin disse ainda que tem respeito pelas pessoas, mas deixou claro que tem "ódio e nojo" de corrupção e incompetência.

Em discurso de improviso em Florianópolis (SC), no fim de semana, o presidente referiu-se diversas vezes ao "ódio" dos adversários à sua gestão, pedindo aos petistas que levantem a cabeça e reajam aos "desaforados" da oposição, que a seu ver estaria desesperada.

"Não têm dados comparativos para disputar conosco. Mas eles [adversários] são desaforados. Eles resolveram vender a idéia que eles são éticos, e nós não somos éticos. Não levaremos desaforo para casa", disse Lula.

Eleições

O candidato tucano disse ainda que espera melhorar os índices de intenção de votos nas pesquisas a partir da veiculação do horário eleitoral gratuito.

Segundo ele, as últimas pesquisas indicam que sua candidatura tem a adesão de 170 mil eleitores a cada dia. "Já estamos com quase 30% dos votos, ainda com um nível de conhecimento [da candidatura] baixo."

Durante o corpo a corpo do tucano no Mercado Municipal, Alckmin foi aguardado por pessoas que o cobraram mais força na campanha.

O estudante Marcos Colonello, 21, falou a Alckmin que sua campanha está fraca. "As pessoas educadas e esclarecidas têm conhecimento da candidatura, mas o povo não", disse Colonello.

O tucano respondeu que a campanha deve ter um tom mais duro a partir de 15 de agosto, quando começa o horário eleitoral em rádio e TV.

Sanguessugas

Alckmin disse ser contra a convocação pela CPI dos Sanguessugas do ex-ministro José Serra (Saúde), candidato tucano ao governo de São Paulo. "Não tem nada, nenhum indício, que justifique a convocação."

O relator da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), decidiu hoje estender as investigações da CPI ao Executivo, inclusive com a convocação dos ex-ministros e assessores da pasta.

Uma sub-relatoria será criada para cuidar do assunto e caberá ao parlamentar indicado para dirigir as investigações definir quais ex-ministros serão convocados.

Durante a caminhada no Mercado Municipal, Alckmin esteve acompanhado de vereadores do PSDB e PFL. O tucano pagou R$ 41 de sanduíches, pastéis e refrigerantes aos vereadores e foi embora num táxi.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página