Publicidade
Publicidade
03/08/2006
-
11h21
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Em depoimento à CPI dos Sanguessugas, o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, acusado de liderar o esquema de compra superfaturada de ambulâncias, afirmou nesta quinta-feira acreditar que senadores tinham conhecimento de que suas emendas estavam sendo usadas no esquema.
Três senadores estão supostamente envolvidos com a máfia dos sanguessugas --Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Eles negam e já apresentaram defesa à CPI.
O empresário é sócio de Darci Vedoin na Planam, empresa suspeita de pagar propina para os parlamentares apresentarem emendas ao Orçamento propondo a compra de ambulâncias para prefeituras.
Conforme relato do senador Romeu Tuma (PFL-SP), Luiz Antônio confirmou ter pago R$ 35 mil a um genro de Serys. O empresário ainda teria sugerido que a CPI quebrasse o sigilo bancário do genro da senadora para confirmar o depósito.
A comissão vai analisar se a Justiça do Mato Grosso já promoveu a quebra do sigilo.
Tuma disse ter encontrado contradições entre o depoimento de Luiz Antônio e as declarações de Maria da Penha Lino, ex-funcionária do Ministério da Saúde que seria o braço do esquema. Por conta disso, ele sugeriu uma acareação entre os dois.
Luiz Antônio deveria depor ontem na sede da Polícia Federal em Brasília, mas não compareceu.
O juiz Jefferson Schneider, da Justiça Federal de Cuiabá, no Mato Grosso, determinou que Luiz Antônio comparecesse ao depoimento de hoje sob pena de voltar a ser preso. Ele está solto após se beneficiar da delação premiada.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Enquete: os partidos devem expulsar os parlamentares citados na lista da CPI dos Sanguessugas?
Empresário sanguessuga diz à CPI que senadores sabiam de esquema
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Em depoimento à CPI dos Sanguessugas, o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, acusado de liderar o esquema de compra superfaturada de ambulâncias, afirmou nesta quinta-feira acreditar que senadores tinham conhecimento de que suas emendas estavam sendo usadas no esquema.
Três senadores estão supostamente envolvidos com a máfia dos sanguessugas --Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Eles negam e já apresentaram defesa à CPI.
O empresário é sócio de Darci Vedoin na Planam, empresa suspeita de pagar propina para os parlamentares apresentarem emendas ao Orçamento propondo a compra de ambulâncias para prefeituras.
Conforme relato do senador Romeu Tuma (PFL-SP), Luiz Antônio confirmou ter pago R$ 35 mil a um genro de Serys. O empresário ainda teria sugerido que a CPI quebrasse o sigilo bancário do genro da senadora para confirmar o depósito.
A comissão vai analisar se a Justiça do Mato Grosso já promoveu a quebra do sigilo.
Tuma disse ter encontrado contradições entre o depoimento de Luiz Antônio e as declarações de Maria da Penha Lino, ex-funcionária do Ministério da Saúde que seria o braço do esquema. Por conta disso, ele sugeriu uma acareação entre os dois.
Luiz Antônio deveria depor ontem na sede da Polícia Federal em Brasília, mas não compareceu.
O juiz Jefferson Schneider, da Justiça Federal de Cuiabá, no Mato Grosso, determinou que Luiz Antônio comparecesse ao depoimento de hoje sob pena de voltar a ser preso. Ele está solto após se beneficiar da delação premiada.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice