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03/08/2006
-
12h54
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) defendeu nesta quinta-feira uma acareação entre o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, acusado de liderar o esquema de compra superfaturada de ambulâncias, e Maria da Penha Lino, ex-funcionária do Ministério da Saúde que seria o braço do esquema.
Luiz Antônio é sócio de Darci Vedoin na Planam, empresa suspeita de pagar propina para os parlamentares apresentarem emendas ao Orçamento propondo a compra de ambulâncias para prefeituras.
Segundo Tuma, em depoimento hoje à CPI, o empresário contradisse declarações de Maria da Penha.
À comissão, Luiz Antônio ampliou as acusações contra 92 parlamentares já citados no esquema, acrescentou provas contra outros que receberam propina em dinheiro e citou dois novos deputados como participantes da máfia das ambulâncias.
O empresário ainda afirmou acreditar que senadores tinham conhecimento de que suas emendas estavam sendo usadas no esquema. Três senadores estão supostamente envolvidos com a máfia dos sanguessugas --Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Eles negam e já apresentaram defesa à CPI.
Luiz Antônio deveria depor ontem na sede da Polícia Federal em Brasília, mas não compareceu.
O juiz Jefferson Schneider, da Justiça Federal de Cuiabá, no Mato Grosso, determinou que Luiz Antônio comparecesse ao depoimento de hoje sob pena de voltar a ser preso. Ele está solto após se beneficiar da delação premiada.
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Tuma defende acareação entre empresário e ex-funcionária da Saúde
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da Folha Online, em Brasília
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) defendeu nesta quinta-feira uma acareação entre o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, acusado de liderar o esquema de compra superfaturada de ambulâncias, e Maria da Penha Lino, ex-funcionária do Ministério da Saúde que seria o braço do esquema.
Luiz Antônio é sócio de Darci Vedoin na Planam, empresa suspeita de pagar propina para os parlamentares apresentarem emendas ao Orçamento propondo a compra de ambulâncias para prefeituras.
Segundo Tuma, em depoimento hoje à CPI, o empresário contradisse declarações de Maria da Penha.
À comissão, Luiz Antônio ampliou as acusações contra 92 parlamentares já citados no esquema, acrescentou provas contra outros que receberam propina em dinheiro e citou dois novos deputados como participantes da máfia das ambulâncias.
O empresário ainda afirmou acreditar que senadores tinham conhecimento de que suas emendas estavam sendo usadas no esquema. Três senadores estão supostamente envolvidos com a máfia dos sanguessugas --Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Eles negam e já apresentaram defesa à CPI.
Luiz Antônio deveria depor ontem na sede da Polícia Federal em Brasília, mas não compareceu.
O juiz Jefferson Schneider, da Justiça Federal de Cuiabá, no Mato Grosso, determinou que Luiz Antônio comparecesse ao depoimento de hoje sob pena de voltar a ser preso. Ele está solto após se beneficiar da delação premiada.
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