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03/08/2006
-
17h28
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), da sub-relatoria que investiga a participação do Executivo na CPI dos Sanguessugas, disse nesta quinta-feira que há uma pressão para que a comissão se esgote com a investigação dos parlamentares. A participação de ministérios e prefeituras no esquema seria investigada pela Justiça.
Com isso, se evitaria a investigação sobre as gestões de José Serra (PSDB), Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB) no Ministério da Saúde. A convocação dos três será discutida na próxima terça-feira.
Para evitar que isso ocorra, o deputado pediu ao TCU (Tribunal de Constas da União) a criação de uma força-tarefa para ajudar a acelerar os trabalhos. O objetivo é que o órgão ajude a mapear a tramitação das emendas parlamentares desde a liberação nos ministérios até pelas prefeituras.
O deputado quer identificar os responsáveis por assinar os convênios, pela liberação das emendas, pelo controle de qualidade dos equipamentos recebidos entre outras informações. Os focos da sub-relatoria do Executivo serão os ministérios da Ciência e Tecnologia, dos Transportes e da Educação.
Segundo o deputado, o presidente do TCU, ministro Adylson Motta, concordou em destacar servidores para atuar na força-tarefa. O mesmo já foi feito na CPI dos Correios.
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Sub-relator diz que há pressão para CPI não investigar Executivo
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), da sub-relatoria que investiga a participação do Executivo na CPI dos Sanguessugas, disse nesta quinta-feira que há uma pressão para que a comissão se esgote com a investigação dos parlamentares. A participação de ministérios e prefeituras no esquema seria investigada pela Justiça.
Com isso, se evitaria a investigação sobre as gestões de José Serra (PSDB), Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB) no Ministério da Saúde. A convocação dos três será discutida na próxima terça-feira.
Para evitar que isso ocorra, o deputado pediu ao TCU (Tribunal de Constas da União) a criação de uma força-tarefa para ajudar a acelerar os trabalhos. O objetivo é que o órgão ajude a mapear a tramitação das emendas parlamentares desde a liberação nos ministérios até pelas prefeituras.
O deputado quer identificar os responsáveis por assinar os convênios, pela liberação das emendas, pelo controle de qualidade dos equipamentos recebidos entre outras informações. Os focos da sub-relatoria do Executivo serão os ministérios da Ciência e Tecnologia, dos Transportes e da Educação.
Segundo o deputado, o presidente do TCU, ministro Adylson Motta, concordou em destacar servidores para atuar na força-tarefa. O mesmo já foi feito na CPI dos Correios.
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