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08/08/2006
-
13h09
da Folha Online
O vice-presidente da CPI das Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou nesta terça-feira que os documentos apresentados pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos sócios da Planam, comprovam o repasse de recursos para cinco parlamentares contra os quais a comissão tinha apenas indícios de participação em fraudes na compra de ambulâncias.
Segundo o deputado, esses recursos teriam sido recebidos por auxiliares e parentes dos parlamentares, como mostram cópias de cheques, de depósitos e notas fiscais.
Deputados e senadores foram acusados de elaborar emendas ao Orçamento da União para beneficiar a Planam, que vendia ambulâncias para municípios a preços superfaturados.
Jungmann disse que o empresário apontou também irregularidades em duas licitações realizadas para a aquisição de mais de 1.000 ambulâncias cada uma, destinadas ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Relatório parcial
O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), confirmou para quinta-feira, a partir das 10h, a leitura do relatório parcial sobre o envolvimento de ao menos 90 parlamentares no esquema.
No entanto, de acordo com o deputado, a falta de quórum pode impedir a votação do relatório.
A reunião administrativa da comissão, que votaria os 120 requerimentos em pauta, inclusive a convocação dos ex-ministros da Saúde Saraiva Felipe, Humberto Costa e José Serra e quebra de sigilos, foi encerrada hoje por falta de quórum.
Segundo o relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), o relatório parcial terá três partes: a primeira será uma descrição do esquema, a segunda parte fará uma análise dos tipos de crimes cometidos e de cada caso separadamente e a terceira parte serão as sugestões das medidas corretivas para evitar que o esquema se repita. Ele afirmou que cada parlamentar envolvido terá um processo separado.
Com Agência Câmara
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CPI recebe de empresário sanguessuga provas contra cinco parlamentares
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O vice-presidente da CPI das Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou nesta terça-feira que os documentos apresentados pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos sócios da Planam, comprovam o repasse de recursos para cinco parlamentares contra os quais a comissão tinha apenas indícios de participação em fraudes na compra de ambulâncias.
Segundo o deputado, esses recursos teriam sido recebidos por auxiliares e parentes dos parlamentares, como mostram cópias de cheques, de depósitos e notas fiscais.
Deputados e senadores foram acusados de elaborar emendas ao Orçamento da União para beneficiar a Planam, que vendia ambulâncias para municípios a preços superfaturados.
Jungmann disse que o empresário apontou também irregularidades em duas licitações realizadas para a aquisição de mais de 1.000 ambulâncias cada uma, destinadas ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Relatório parcial
O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), confirmou para quinta-feira, a partir das 10h, a leitura do relatório parcial sobre o envolvimento de ao menos 90 parlamentares no esquema.
No entanto, de acordo com o deputado, a falta de quórum pode impedir a votação do relatório.
A reunião administrativa da comissão, que votaria os 120 requerimentos em pauta, inclusive a convocação dos ex-ministros da Saúde Saraiva Felipe, Humberto Costa e José Serra e quebra de sigilos, foi encerrada hoje por falta de quórum.
Segundo o relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), o relatório parcial terá três partes: a primeira será uma descrição do esquema, a segunda parte fará uma análise dos tipos de crimes cometidos e de cada caso separadamente e a terceira parte serão as sugestões das medidas corretivas para evitar que o esquema se repita. Ele afirmou que cada parlamentar envolvido terá um processo separado.
Com Agência Câmara
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