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09/08/2006
-
09h54
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Responsável pela sub-relatoria que investiga a suposta atuação do Executivo na fraude dos sanguessugas, o deputado Júlio Redecker (PSDB-RS) levantou suspeitas em relação à compra de equipamentos para ambulâncias pelo Ministério da Saúde. Para ele, pode ter havido superfaturamento de quase R$ 1 milhão.
Redecker apresentou à CPI papéis dando conta da compra de 931 aspiradores cirúrgicos em 2005 por R$ 2.980 cada. O deputado disse que a empresa que forneceu o equipamento, a Instrumental Científico, informou que o preço seria de R$ 2.000. À Folha a empresa não confirmou o preço. O coordenador-geral de Recursos Logísticos do Ministério da Saúde, Luiz Roberto Klassmann, disse que o pregão foi público e que houve pesquisas de preços.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) afirmou que Luiz Antônio Vedoin teria dito ainda que o ministério direcionou uma licitação para que uma empresa fornecesse 2.578 ambulâncias. A empresa beneficiada seria a Rontan Eletro Metalúrgica. Klassmann disse que nunca fechou contrato com a Rontan. A Folha não conseguiu contatar a empresa.
O ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia) disse ontem que já havia determinado em maio a suspensão das liberações de recursos para a compra de ônibus do Programa de Inclusão Digital, também sob suspeita. O ministro negou direcionamento de projetos por membros do PSB.
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CPI suspeita de outras compras feitas pelo Ministério da Saúde
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Responsável pela sub-relatoria que investiga a suposta atuação do Executivo na fraude dos sanguessugas, o deputado Júlio Redecker (PSDB-RS) levantou suspeitas em relação à compra de equipamentos para ambulâncias pelo Ministério da Saúde. Para ele, pode ter havido superfaturamento de quase R$ 1 milhão.
Redecker apresentou à CPI papéis dando conta da compra de 931 aspiradores cirúrgicos em 2005 por R$ 2.980 cada. O deputado disse que a empresa que forneceu o equipamento, a Instrumental Científico, informou que o preço seria de R$ 2.000. À Folha a empresa não confirmou o preço. O coordenador-geral de Recursos Logísticos do Ministério da Saúde, Luiz Roberto Klassmann, disse que o pregão foi público e que houve pesquisas de preços.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) afirmou que Luiz Antônio Vedoin teria dito ainda que o ministério direcionou uma licitação para que uma empresa fornecesse 2.578 ambulâncias. A empresa beneficiada seria a Rontan Eletro Metalúrgica. Klassmann disse que nunca fechou contrato com a Rontan. A Folha não conseguiu contatar a empresa.
O ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia) disse ontem que já havia determinado em maio a suspensão das liberações de recursos para a compra de ônibus do Programa de Inclusão Digital, também sob suspeita. O ministro negou direcionamento de projetos por membros do PSB.
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