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09/08/2006
-
17h32
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Os sub-relatores da CPI dos Sanguessugas estão reunidos nesta quarta-feira para tentar fechar o relatório parcial das investigações que será apresentado nesta quinta-feira. Vários parlamentares denunciaram que são grandes as pressões para que nomes sejam retirados da lista dos envolvidos com a máfia das ambulâncias.
"Existem pressões para inclusão e exclusão de nomes", admitiu o vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Os deputados Júlio Delgado (PSB-MG) e José Carlos Aleluia (PFL-BA) revelaram que foram procurados por parlamentares que estão na lista dos investigados pela CPI com pedidos para que ajudassem a excluir nomes da lista.
O relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), escapou de ser abordado por sanguessugas. Como saiu de madrugada do Congresso ontem, Lando não estava no gabinete pela manhã quando apareceram por lá os deputados João Magalhães (PMDB-MG) e Marcelino Fraga (PMDB-ES). Os dois devem ser denunciados pela CPI, acusados de participarem do esquema de desvio de recursos do Orçamento da União por meio da compra superfaturada de ambulâncias por prefeituras.
O presidente da comissão, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), é um dos mais procurados. Hoje ele foi abordado nos corredores do Congresso pela deputada Elaine Costa (PTB-RJ) que queria apresentar um adendo à sua defesa.
Votação
O relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, com os nomes dos parlamentares que teriam participado da máfia das ambulâncias, será lido amanhã mesmo que não haja quórum.
Biscaia disse hoje que manobras para evitar que o texto seja apresentado não terão sucesso, pois vai fazer a leitura de qualquer maneira. Se não houver quórum, no entanto, a votação fica prejudicada.
O presidente da comissão disse que a lista de denunciados deve chegar a 76 parlamentares. Pela manhã, o vice-presidente da CPI disse que eram 75 parlamentares. Dos 91 investigados, segundo Biscaia, a CPI não teria encontrado provas contra 15.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
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Enquete: os partidos devem expulsar os parlamentares citados na lista da CPI dos Sanguessugas?
Parlamentares sofrem pressão para que nomes sejam retirados de relatório
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da Folha Online, em Brasília
Os sub-relatores da CPI dos Sanguessugas estão reunidos nesta quarta-feira para tentar fechar o relatório parcial das investigações que será apresentado nesta quinta-feira. Vários parlamentares denunciaram que são grandes as pressões para que nomes sejam retirados da lista dos envolvidos com a máfia das ambulâncias.
"Existem pressões para inclusão e exclusão de nomes", admitiu o vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Os deputados Júlio Delgado (PSB-MG) e José Carlos Aleluia (PFL-BA) revelaram que foram procurados por parlamentares que estão na lista dos investigados pela CPI com pedidos para que ajudassem a excluir nomes da lista.
O relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), escapou de ser abordado por sanguessugas. Como saiu de madrugada do Congresso ontem, Lando não estava no gabinete pela manhã quando apareceram por lá os deputados João Magalhães (PMDB-MG) e Marcelino Fraga (PMDB-ES). Os dois devem ser denunciados pela CPI, acusados de participarem do esquema de desvio de recursos do Orçamento da União por meio da compra superfaturada de ambulâncias por prefeituras.
O presidente da comissão, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), é um dos mais procurados. Hoje ele foi abordado nos corredores do Congresso pela deputada Elaine Costa (PTB-RJ) que queria apresentar um adendo à sua defesa.
Votação
O relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, com os nomes dos parlamentares que teriam participado da máfia das ambulâncias, será lido amanhã mesmo que não haja quórum.
Biscaia disse hoje que manobras para evitar que o texto seja apresentado não terão sucesso, pois vai fazer a leitura de qualquer maneira. Se não houver quórum, no entanto, a votação fica prejudicada.
O presidente da comissão disse que a lista de denunciados deve chegar a 76 parlamentares. Pela manhã, o vice-presidente da CPI disse que eram 75 parlamentares. Dos 91 investigados, segundo Biscaia, a CPI não teria encontrado provas contra 15.
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