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10/08/2006
-
09h58
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
Documentos da Finep, agência do Ministério da Ciência e Tecnologia, contradizem a versão dada pela própria pasta de que não repassou dinheiro para compra de ônibus da Planam, empresa que liderava a máfia dos sanguessugas.
O Intedeq (Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento de Qualidade), sediado no Rio, recebeu R$ 747,23 mil do ministério, via Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), e comprou da Planam dois ônibus equipados com computadores e sistema de acesso à internet.
A ONG cedeu em comodato à Prefeitura de Paraty um dos ônibus adquiridos da Planam. O paradeiro da outra unidade é desconhecido. Outra entidade que usou recursos da pasta para comprar equipamentos de empresas da máfia dos sanguessugas foi o Ibrae (Instituto Brasileiro de Cultura e Educação), também do Rio. Foi repassado R$ 1,781 milhão, via Finep, em dois convênios, para compra e manutenção de cinco unidades móveis de inclusão digital.
O Ibrae informou à Finep que a empresa Suprema Rio Comércio de Equipamentos de Segurança forneceu ônibus, mobiliário, computadores e softwares. A Suprema foi identificada pela Polícia Federal como uma das empresas de fachada usada no esquema. Seu endereço no cadastro de pessoas jurídicas da Receita Federal é o consultório de um fisioterapeuta, em Copacabana, que diz desconhecer a empresa.
Procurado pela Folha para explicar a divergência de informações, o ministério disse que a nota divulgada anteontem se refere apenas aos oito convênios para compra de unidades móveis de inclusão digital autorizados pela pasta e que ignorava que recursos repassados pela Finep eram usados na compra de equipamentos da Planam.
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Documento da Finep contradiz versão de ministério sobre máfia
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Documentos da Finep, agência do Ministério da Ciência e Tecnologia, contradizem a versão dada pela própria pasta de que não repassou dinheiro para compra de ônibus da Planam, empresa que liderava a máfia dos sanguessugas.
O Intedeq (Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento de Qualidade), sediado no Rio, recebeu R$ 747,23 mil do ministério, via Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), e comprou da Planam dois ônibus equipados com computadores e sistema de acesso à internet.
A ONG cedeu em comodato à Prefeitura de Paraty um dos ônibus adquiridos da Planam. O paradeiro da outra unidade é desconhecido. Outra entidade que usou recursos da pasta para comprar equipamentos de empresas da máfia dos sanguessugas foi o Ibrae (Instituto Brasileiro de Cultura e Educação), também do Rio. Foi repassado R$ 1,781 milhão, via Finep, em dois convênios, para compra e manutenção de cinco unidades móveis de inclusão digital.
O Ibrae informou à Finep que a empresa Suprema Rio Comércio de Equipamentos de Segurança forneceu ônibus, mobiliário, computadores e softwares. A Suprema foi identificada pela Polícia Federal como uma das empresas de fachada usada no esquema. Seu endereço no cadastro de pessoas jurídicas da Receita Federal é o consultório de um fisioterapeuta, em Copacabana, que diz desconhecer a empresa.
Procurado pela Folha para explicar a divergência de informações, o ministério disse que a nota divulgada anteontem se refere apenas aos oito convênios para compra de unidades móveis de inclusão digital autorizados pela pasta e que ignorava que recursos repassados pela Finep eram usados na compra de equipamentos da Planam.
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