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10/08/2006
-
21h20
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
Militantes do PSDB do Ceará foram presos no final da tarde de hoje no centro de Fortaleza, pela Polícia Civil, ao distribuir panfletos com a cópia de uma reportagem publicada na Folha sobre o ex-ministro Ciro Gomes (PSB).
Para a polícia, os panfletos, que foram apreendidos, eram "ilegais", mas não foi explicado o motivo específico de tal ilegalidade. À noite, o caso foi repassado à Polícia Federal, que é a responsável pelos crimes eleitorais, mas ainda não havia sido analisado.
Segundo a assessoria de imprensa da campanha do governador Lúcio Alcântara (PSDB), os panfletos eram legais, por estarem identificados com os dados da coligação, e podiam sim ser distribuídos, como vinha acontecendo desde a publicação da reportagem, no último dia 2 de agosto.
A matéria da Folha mostrou que Ciro distribuiu cartas a empresários cearenses em que autorizava um diretor do BNB (Banco do Nordeste do Brasil), Vitor Samuel Ponte, a arrecadar dinheiro para sua campanha a deputado federal e para a de seu irmão, Cid Gomes (PSB), ao governo do Estado.
Na época, o ex-ministro negou que houvesse qualquer ilegalidade nisso, por se tratar de contribuições com prestação de contas regulares à Justiça Eleitoral, e disse que Ponte não chegou a arrecadar nada, "apenas levou uma carta".
Os oito militantes presos eram contratados da coligação de Lúcio para fazer panfletagem e estão na folha de pagamento do PSDB, segundo o coordenador da campanha, Raimundo Viana. No início da noite, eles foram levados à Polícia Federal.
Os advogados da coligação iriam tentar liberá-los ainda na noite de hoje. Advogados da coligação de Cid também foram à PF acompanhar o caso. Segundo integrantes da campanha, não havia só panfletos assinados pelo PSDB, mas também muitos apócrifos e com textos bastante ofensivos. A coligação de Lúcio negou isso.
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Polícia prende militantes do PSDB no Ceará
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da Agência Folha, em Fortaleza
Militantes do PSDB do Ceará foram presos no final da tarde de hoje no centro de Fortaleza, pela Polícia Civil, ao distribuir panfletos com a cópia de uma reportagem publicada na Folha sobre o ex-ministro Ciro Gomes (PSB).
Para a polícia, os panfletos, que foram apreendidos, eram "ilegais", mas não foi explicado o motivo específico de tal ilegalidade. À noite, o caso foi repassado à Polícia Federal, que é a responsável pelos crimes eleitorais, mas ainda não havia sido analisado.
Segundo a assessoria de imprensa da campanha do governador Lúcio Alcântara (PSDB), os panfletos eram legais, por estarem identificados com os dados da coligação, e podiam sim ser distribuídos, como vinha acontecendo desde a publicação da reportagem, no último dia 2 de agosto.
A matéria da Folha mostrou que Ciro distribuiu cartas a empresários cearenses em que autorizava um diretor do BNB (Banco do Nordeste do Brasil), Vitor Samuel Ponte, a arrecadar dinheiro para sua campanha a deputado federal e para a de seu irmão, Cid Gomes (PSB), ao governo do Estado.
Na época, o ex-ministro negou que houvesse qualquer ilegalidade nisso, por se tratar de contribuições com prestação de contas regulares à Justiça Eleitoral, e disse que Ponte não chegou a arrecadar nada, "apenas levou uma carta".
Os oito militantes presos eram contratados da coligação de Lúcio para fazer panfletagem e estão na folha de pagamento do PSDB, segundo o coordenador da campanha, Raimundo Viana. No início da noite, eles foram levados à Polícia Federal.
Os advogados da coligação iriam tentar liberá-los ainda na noite de hoje. Advogados da coligação de Cid também foram à PF acompanhar o caso. Segundo integrantes da campanha, não havia só panfletos assinados pelo PSDB, mas também muitos apócrifos e com textos bastante ofensivos. A coligação de Lúcio negou isso.
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