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11/08/2006
-
11h56
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A oposição ironizou hoje o comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em entrevista ao "Jornal Nacional" ontem, disse que puniu seus auxiliares envolvidos em ilícitos. O líder da oposição na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), chamou Lula de "cínico".
"Se pusesse para fora do governo os corruptos, poucos quadros nomeados por Lula seriam preservados. Não é retórica a afirmação de que esse é o governo mais corrupto jamais visto no Brasil", afirmou.
Aleluia ressaltou que o ex-ministro José Dirceu se afastou do governo somente depois de ter sido instigado pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que o aconselhou a deixar o cargo sob o risco de as denúncias do mensalão atingirem também o presidente da República. E Waldomiro Diniz só saiu do Palácio do Planalto porque pediu demissão, atesta o Diário Oficial.
"Quanto a Palocci, a saída do ministro da Fazenda foi um parto tão complicado que passou até por quebra de sigilo bancário de um humilde caseiro", disse Aleluia.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que o presidente Lula não só não puniu seus auxiliares como também fez elogios públicos principalmente a Palocci e Dirceu quando eles deixaram o governo. "Não foi o presidente quem botou essas pessoas para fora, eles renunciaram aos cargos por causa das denúncias. O presidente continuou os defendendo e aplaudindo, não os repreendeu em momento algum", afirmou.
Uma prova de que Palocci e Dirceu continuam sendo interlocutores do presidente é que Dirceu esteve na Bolívia para tratar da questão do gás quando aquele país decidiu nacionalizar a exploração do gás natural. Ele teria viajado como representante do governo, embora já estivesse fora do governo e com o mandato cassado pelo Congresso. Dirceu confirmou a viagem, mas negou na época que tenha viajado em "missão oficial".
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Oposição ironiza entrevista de Lula sobre demissão de Palocci e Dirceu
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da Folha Online, em Brasília
A oposição ironizou hoje o comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em entrevista ao "Jornal Nacional" ontem, disse que puniu seus auxiliares envolvidos em ilícitos. O líder da oposição na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), chamou Lula de "cínico".
"Se pusesse para fora do governo os corruptos, poucos quadros nomeados por Lula seriam preservados. Não é retórica a afirmação de que esse é o governo mais corrupto jamais visto no Brasil", afirmou.
Aleluia ressaltou que o ex-ministro José Dirceu se afastou do governo somente depois de ter sido instigado pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que o aconselhou a deixar o cargo sob o risco de as denúncias do mensalão atingirem também o presidente da República. E Waldomiro Diniz só saiu do Palácio do Planalto porque pediu demissão, atesta o Diário Oficial.
"Quanto a Palocci, a saída do ministro da Fazenda foi um parto tão complicado que passou até por quebra de sigilo bancário de um humilde caseiro", disse Aleluia.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que o presidente Lula não só não puniu seus auxiliares como também fez elogios públicos principalmente a Palocci e Dirceu quando eles deixaram o governo. "Não foi o presidente quem botou essas pessoas para fora, eles renunciaram aos cargos por causa das denúncias. O presidente continuou os defendendo e aplaudindo, não os repreendeu em momento algum", afirmou.
Uma prova de que Palocci e Dirceu continuam sendo interlocutores do presidente é que Dirceu esteve na Bolívia para tratar da questão do gás quando aquele país decidiu nacionalizar a exploração do gás natural. Ele teria viajado como representante do governo, embora já estivesse fora do governo e com o mandato cassado pelo Congresso. Dirceu confirmou a viagem, mas negou na época que tenha viajado em "missão oficial".
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