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14/08/2006
-
14h24
da Folha Online
O vice-presidente do Conselho de Ética do Senado, Demóstenes Torres (PFL-GO), disse que acredita ser difícil votar eventuais pedidos de cassação de mandato antes das eleições de 1º de outubro. Na semana passada, a CPI dos Sanguessugas divulgou uma lista com os nomes de 72 parlamentares suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Desse total, três são senadores e 69 são deputados.
Segundo Demóstenes, a dificuldade para votar eventuais cassações ocorre porque a maioria dos senadores está em campanha nos seus respectivos Estados. Além disso, falta pouco mais de um mês para o pleito de outubro.
Ele defendeu que seja iniciado imediatamente processo disciplinar contra os três senadores citados no relatório final da CPI dos Sanguessugas: Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Demóstenes lembrou que essa é uma atribuição do presidente do conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA).
"O que não pode é o Senado ficar com essa dúvida [em relação aos três senadores]. Por isso, se eu receber a designação para atuar como relator ou presidente do conselho, estarei à disposição", afirmou Demóstenes.
Suassuna, Slhessarenko, Magno e 69 deputados constam da lista de 72 nomes que deverão ser encaminhados aos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado por haver provas ou indícios de envolvimento no uso irregular de recursos do Orçamento da União para a compra superfaturada de ambulâncias.
Os congressistas tiveram seus nomes incluídos no relatório da CPI porque teriam sido autores de emendas ao Orçamento destinadas à aquisição de ambulâncias da Planam, empresa apontada como organizadora do esquema de fraudes.
Com Agência Senado
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Demóstenes diz que é difícil votar cassações antes de outubro
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O vice-presidente do Conselho de Ética do Senado, Demóstenes Torres (PFL-GO), disse que acredita ser difícil votar eventuais pedidos de cassação de mandato antes das eleições de 1º de outubro. Na semana passada, a CPI dos Sanguessugas divulgou uma lista com os nomes de 72 parlamentares suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Desse total, três são senadores e 69 são deputados.
Segundo Demóstenes, a dificuldade para votar eventuais cassações ocorre porque a maioria dos senadores está em campanha nos seus respectivos Estados. Além disso, falta pouco mais de um mês para o pleito de outubro.
Ele defendeu que seja iniciado imediatamente processo disciplinar contra os três senadores citados no relatório final da CPI dos Sanguessugas: Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Demóstenes lembrou que essa é uma atribuição do presidente do conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA).
"O que não pode é o Senado ficar com essa dúvida [em relação aos três senadores]. Por isso, se eu receber a designação para atuar como relator ou presidente do conselho, estarei à disposição", afirmou Demóstenes.
Suassuna, Slhessarenko, Magno e 69 deputados constam da lista de 72 nomes que deverão ser encaminhados aos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado por haver provas ou indícios de envolvimento no uso irregular de recursos do Orçamento da União para a compra superfaturada de ambulâncias.
Os congressistas tiveram seus nomes incluídos no relatório da CPI porque teriam sido autores de emendas ao Orçamento destinadas à aquisição de ambulâncias da Planam, empresa apontada como organizadora do esquema de fraudes.
Com Agência Senado
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