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15/08/2006
-
19h19
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Com o fim das investigações sobre os parlamentares envolvidos na máfia das ambulâncias, a CPI dos Sanguessugas vai agora concentrar os trabalhos sobre as ramificações do esquema de fraudes no Poder Executivo. O sub-relator da CPI para o Executivo, deputado Julio Redecker (PSDB-RS), solicitou hoje à equipe de técnicos da comissão uma nova análise dos documentos em poder da CPI para ser entregue até o dia 29.
"Vou conversar com o Ministério Público, Polícia Federal, Controladoria Geral da União. Aqui na comissão vai haver uma devassa no banco de dados que recebemos", disse.
O sub-relator estima que o relatório final da CPI, incluindo as investigações sobre ministérios e prefeituras, será finalizado até a segunda quinzena de novembro.
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sub-relator de sistematização da CPI, disse que o foco das investigações agora serão funcionários dos Ministérios da Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia, além das prefeituras envolvidas no esquema de compra superfaturada de ambulâncias por meio de emendas parlamentares.
"Vamos analisar onde houve a falha para que esquemas como esse aconteçam. Acredito que, nessa nova análise, tenhamos um número bem maior de pessoas envolvidas em relação aos parlamentares", afirmou Carlos Sampaio.
Segundo o deputado, o cronograma da nova fase de trabalhos da CPI vai ter início com a releitura de todas as provas e depoimentos apresentados até agora. As análises anteriores, de acordo com Carlos Sampaio, priorizaram apenas os parlamentares.
"A comissão quer detalhar a participação dos servidores do Executivo", disse.
A CPI pretende marcar para o final do mês novos depoimentos dos empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin, sócios da Planam, empresa apontada como organizadora do esquema de fraudes. Já a convocação de ex-ministros da Saúde, como José Serra, Humberto Costa, Saraiva Felipe, segundo Carlos Sampaio, só vai ocorrer depois que a comissão concluir o novo levantamento de dados.
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Com o fim das investigações sobre os parlamentares envolvidos na máfia das ambulâncias, a CPI dos Sanguessugas vai agora concentrar os trabalhos sobre as ramificações do esquema de fraudes no Poder Executivo. O sub-relator da CPI para o Executivo, deputado Julio Redecker (PSDB-RS), solicitou hoje à equipe de técnicos da comissão uma nova análise dos documentos em poder da CPI para ser entregue até o dia 29.
"Vou conversar com o Ministério Público, Polícia Federal, Controladoria Geral da União. Aqui na comissão vai haver uma devassa no banco de dados que recebemos", disse.
O sub-relator estima que o relatório final da CPI, incluindo as investigações sobre ministérios e prefeituras, será finalizado até a segunda quinzena de novembro.
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sub-relator de sistematização da CPI, disse que o foco das investigações agora serão funcionários dos Ministérios da Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia, além das prefeituras envolvidas no esquema de compra superfaturada de ambulâncias por meio de emendas parlamentares.
"Vamos analisar onde houve a falha para que esquemas como esse aconteçam. Acredito que, nessa nova análise, tenhamos um número bem maior de pessoas envolvidas em relação aos parlamentares", afirmou Carlos Sampaio.
Segundo o deputado, o cronograma da nova fase de trabalhos da CPI vai ter início com a releitura de todas as provas e depoimentos apresentados até agora. As análises anteriores, de acordo com Carlos Sampaio, priorizaram apenas os parlamentares.
"A comissão quer detalhar a participação dos servidores do Executivo", disse.
A CPI pretende marcar para o final do mês novos depoimentos dos empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin, sócios da Planam, empresa apontada como organizadora do esquema de fraudes. Já a convocação de ex-ministros da Saúde, como José Serra, Humberto Costa, Saraiva Felipe, segundo Carlos Sampaio, só vai ocorrer depois que a comissão concluir o novo levantamento de dados.
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