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15/08/2006 - 20h37

Nilmário diz que aliança com ex-inimigos é tradição em Minas

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THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha, em Belo Horizonte

O candidato do PT ao governo mineiro, Nilmário Miranda, afirmou hoje, ao justificar a aliança com o adversário histórico Newton Cardoso (PMDB), que a união entre ex-inimigos políticos é "uma tradição de Minas Gerais".

Como exemplo dessa suposta tradição política, Nilmário citou a presença do deputado federal Eliseu Resende (PFL), candidato ao Senado, na chapa do governador Aécio Neves (PSDB), que concorre à reeleição.

Em 1982, Resende disputou o governo mineiro pelo PDS, com apoio do regime militar, e perdeu para Tancredo Neves, avô de Aécio. "Houve acusações pesadas de Tancredo contra Eliseu e do Eliseu contra Tancredo. No entanto, ele [Resende] hoje é candidato a senador na chapa do Aécio."

A justificativa de Nilmário para a aliança com Cardoso --que concorre ao Senado-- também inclui a defesa da governabilidade em um eventual segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Na verdade, isso é uma coligação com o PMDB", afirmou. "Fazemos aliança com um partido político em nome de uma causa maior, que é a eleição do Lula."

Horário eleitoral

Sob pressão de petistas descontentes com a aliança com Cardoso, o PT resolveu não incluir a imagem do ex-governador na propaganda de seus candidatos a deputado estadual e federal.

No programa da coligação veiculado hoje, o nome de Newton Cardoso não aparece atrás dos candidatos petistas, somente na tela de fundo dos candidatos do PMDB. Na propaganda dos candidatos petistas, o nome de Cardoso aparece apenas em vinhetas, ao lado das imagens de Lula e Nilmário.

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