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16/08/2006
-
12h35
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O empresário Darci Vedoin manteve contato com pelo menos um parlamentar envolvido com a máfia das ambulâncias enquanto estava preso em Cuiabá. O deputado Lino Rossi (PP-MT) revelou hoje que recebeu uma carta "não sabe como" de Vedoin, escrita e remetida enquanto o empresário estava preso.
Vedoin foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Sanguessuga. Ele é acusado de liderar o esquema de desvio de recursos do Orçamento por meio da compra superfaturada de ambulâncias.
Lino Rossi disse que Vedoin agradece na carta o tratamento respeitoso que recebeu do deputado mesmo depois de o escândalo ter vindo à tona. "Ele [Darci] disse que enquanto outros lhe chamaram de bandido, eu continuei dizendo que ele era um trabalhador e não neguei que éramos amigos. Não vou virar as costas para o Darci, ele me ajudou muito", disse Lino Rossi.
O deputado afirmou que não sabe como a carta chegou às suas mãos.
Lino Rossi aparece no relatório final da CPI dos Sanguessugas como o deputado que mais recebeu dinheiro do esquema. No total seriam R$ 3,4 milhões. O progressista admite que recebeu "ajuda" financeira de Vedoin, mas nega que o dinheiro seja de corrupção.
"Ele meu ajudou muito porque é meu amigo", disse. Ele também não confirma o valor. "Estamos fazendo um levantamento, mas não foi tudo isso que estão dizendo", advertiu.
Renúncia
Alegando estar sem dinheiro, o deputado disse que não será candidato nas eleições deste ano. Lino Rossi descartou, porém, renunciar ao mandato para evitar o julgamento político. Disse que quer apresentar sua defesa ao Conselho de Ética, encerrar o mandato e depois se despedir da vida pública. "Não quero mais disputar cargos públicos. Vou voltar às minhas atividades profissionais", afirmou.
O deputado informou no currículo que entregou à Câmara que é apresentador de TV e radialista.
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O empresário Darci Vedoin manteve contato com pelo menos um parlamentar envolvido com a máfia das ambulâncias enquanto estava preso em Cuiabá. O deputado Lino Rossi (PP-MT) revelou hoje que recebeu uma carta "não sabe como" de Vedoin, escrita e remetida enquanto o empresário estava preso.
Vedoin foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Sanguessuga. Ele é acusado de liderar o esquema de desvio de recursos do Orçamento por meio da compra superfaturada de ambulâncias.
Lino Rossi disse que Vedoin agradece na carta o tratamento respeitoso que recebeu do deputado mesmo depois de o escândalo ter vindo à tona. "Ele [Darci] disse que enquanto outros lhe chamaram de bandido, eu continuei dizendo que ele era um trabalhador e não neguei que éramos amigos. Não vou virar as costas para o Darci, ele me ajudou muito", disse Lino Rossi.
O deputado afirmou que não sabe como a carta chegou às suas mãos.
Lino Rossi aparece no relatório final da CPI dos Sanguessugas como o deputado que mais recebeu dinheiro do esquema. No total seriam R$ 3,4 milhões. O progressista admite que recebeu "ajuda" financeira de Vedoin, mas nega que o dinheiro seja de corrupção.
"Ele meu ajudou muito porque é meu amigo", disse. Ele também não confirma o valor. "Estamos fazendo um levantamento, mas não foi tudo isso que estão dizendo", advertiu.
Renúncia
Alegando estar sem dinheiro, o deputado disse que não será candidato nas eleições deste ano. Lino Rossi descartou, porém, renunciar ao mandato para evitar o julgamento político. Disse que quer apresentar sua defesa ao Conselho de Ética, encerrar o mandato e depois se despedir da vida pública. "Não quero mais disputar cargos públicos. Vou voltar às minhas atividades profissionais", afirmou.
O deputado informou no currículo que entregou à Câmara que é apresentador de TV e radialista.
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