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16/08/2006
-
12h36
da Folha Online
O candidato do PSDB ao governo paulista, o ex-prefeito José Serra, afirmou que saiu da prefeitura no meio de seu mandato por uma "mudança de circunstâncias". "Eu percebi o quão importante é o Estado para a prefeitura", disse ele, em entrevista concedida hoje ao telejornal "SP TV", da Rede Globo.
Serra não mencionou --e também não constou da entrevista-- que no início do ano disputou a indicação para concorrer à Presidência da República no PSDB, quando foi derrotado pelo então governador Geraldo Alckmin. Ele somente assumiu a candidatura ao governo paulista cerca de 15 dias após a decisão de seu partido para o cargo federal.
O ex-prefeito negou que tivesse assinado em cartório um compromisso para ficar na prefeitura e não sair candidato. "Naquela ocasião, eu disse a verdade, totalmente a verdade do que eu pensava. O que houve de lá para cá foi uma mudança de circunstâncias", afirmou.
Serra rebateu as críticas de que não conseguiu cumprir suas promessas de campanha para a prefeitura e citou a unificação do bilhete único (que integra ônibus, metrô e trem) e a pavimentação e calçamento de ruas.
O ex-prefeito também sugeriu que já está de olho nas eleições de 2010 --ano de de nova disputa presidencial-- ao responder um questionamento se permaneceria até o fim de seu mandato como governador, caso fosse eleito.
"[O ano de] 2010 está muito longe, Chico [Pinheiro,o entrevistador da Globo]. Nem você sabe onde é que vai estar", respondeu.
Segurança e educação
O ex-prefeito rebateu as críticas sobre a administração tucana nos quesitos segurança --com a retomada dos ataques do PCC-- e educação, principalmente com a colocação do Estado na avaliação "Prova Brasil", do governo federal.
Serra repetiu os argumentos de seu colega de partido e ex-governador Alckmin, que justificou o aumento do crime organizado com o crescimento do número de presos, já que "polícia prendeu mais" durante a gestão do PSDB em São Paulo. "Isso gera novos problemas. Agora é o crime organizado e a superpopulação carcerária".
Ele também repetiu a promessa de colocar duas professoras nas salas de aula para melhorar os índices de desempenho escolar no Estado. O ex-prefeito também atribuiu à migração de outros Estados a baixa colocação de São Paulo na avaliação federal, que analisou a capacidade dos alunos nas disciplinas de Português e Matemática.
"Diferente dos Estados do Sul [que receberam as melhores avaliações], São Paulo tem muita migração e também houve uma expansão quantitativa muito grande", afirmou ele.
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Serra justifica saída de prefeitura por "mudança de circunstâncias"
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O candidato do PSDB ao governo paulista, o ex-prefeito José Serra, afirmou que saiu da prefeitura no meio de seu mandato por uma "mudança de circunstâncias". "Eu percebi o quão importante é o Estado para a prefeitura", disse ele, em entrevista concedida hoje ao telejornal "SP TV", da Rede Globo.
Serra não mencionou --e também não constou da entrevista-- que no início do ano disputou a indicação para concorrer à Presidência da República no PSDB, quando foi derrotado pelo então governador Geraldo Alckmin. Ele somente assumiu a candidatura ao governo paulista cerca de 15 dias após a decisão de seu partido para o cargo federal.
O ex-prefeito negou que tivesse assinado em cartório um compromisso para ficar na prefeitura e não sair candidato. "Naquela ocasião, eu disse a verdade, totalmente a verdade do que eu pensava. O que houve de lá para cá foi uma mudança de circunstâncias", afirmou.
Serra rebateu as críticas de que não conseguiu cumprir suas promessas de campanha para a prefeitura e citou a unificação do bilhete único (que integra ônibus, metrô e trem) e a pavimentação e calçamento de ruas.
O ex-prefeito também sugeriu que já está de olho nas eleições de 2010 --ano de de nova disputa presidencial-- ao responder um questionamento se permaneceria até o fim de seu mandato como governador, caso fosse eleito.
"[O ano de] 2010 está muito longe, Chico [Pinheiro,o entrevistador da Globo]. Nem você sabe onde é que vai estar", respondeu.
Segurança e educação
O ex-prefeito rebateu as críticas sobre a administração tucana nos quesitos segurança --com a retomada dos ataques do PCC-- e educação, principalmente com a colocação do Estado na avaliação "Prova Brasil", do governo federal.
Serra repetiu os argumentos de seu colega de partido e ex-governador Alckmin, que justificou o aumento do crime organizado com o crescimento do número de presos, já que "polícia prendeu mais" durante a gestão do PSDB em São Paulo. "Isso gera novos problemas. Agora é o crime organizado e a superpopulação carcerária".
Ele também repetiu a promessa de colocar duas professoras nas salas de aula para melhorar os índices de desempenho escolar no Estado. O ex-prefeito também atribuiu à migração de outros Estados a baixa colocação de São Paulo na avaliação federal, que analisou a capacidade dos alunos nas disciplinas de Português e Matemática.
"Diferente dos Estados do Sul [que receberam as melhores avaliações], São Paulo tem muita migração e também houve uma expansão quantitativa muito grande", afirmou ele.
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