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19/08/2006
-
17h27
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O estilo sereno do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, tem provocado irritação em vários aliados do tucano na corrida ao Palácio do Planalto. Caciques do PFL defendem que Alckmin parta para o ataque contra Lula ao invés de manter a tradicional postura de candidato "tranqüilo e formal".
Parte do PFL acredita que, com a larga vantagem do presidente nas pesquisas de intenção de voto, chegou a hora do tucano mudar o tom para reverter o quadro eleitoral.
O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (PFL), disse à Folha Online que o eleitor precisa ter "todos os motivos" para não votar no presidente Lula.
Segundo o prefeito, Alckmin deve mudar o tom. "Se não der razões ao eleitor para não votar em Lula, o eleitor não muda. Isso falta aos programas de TV. Num torneio de quem fez mais, na TV o eleitor não vê razões para mudar", disse o prefeito.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) adotou um tom mais agressivo. Disse nesta quinta-feira que "não agüenta mais a falta de coragem" do candidato tucano.
Segundo ACM, Alckmin deveria aproveitar o programa eleitoral no rádio e na TV para "bater" em Lula em vez de apresentar somente realizações do seu governo.
O presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), saiu em defesa de Alckmin. Em resposta a ACM, criticou o "ti ti ti" de três ou quatro do PFL que têm um estilo diferente do candidato tucano.
"Não podemos impor que o ACM fale como o Alckmin, ou que o Alckmin fale como o ACM. Cada um tem o seu jeito de agir", afirmou.
Já o presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), seguiu a mesma linha adotada por Tasso Jereissati. Bornhausen defende que Alckmin mantenha a sua personalidade na campanha.
"Estamos na fase da TV aumentar o conhecimento dos eleitores sobre o candidato. Não há nada o que alterar na postura dele. Na minha opinião, o caminho está certo", afirmou.
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Aliados do PFL pedem para Alckmin "bater" em Lula
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da Folha Online, em Brasília
O estilo sereno do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, tem provocado irritação em vários aliados do tucano na corrida ao Palácio do Planalto. Caciques do PFL defendem que Alckmin parta para o ataque contra Lula ao invés de manter a tradicional postura de candidato "tranqüilo e formal".
Parte do PFL acredita que, com a larga vantagem do presidente nas pesquisas de intenção de voto, chegou a hora do tucano mudar o tom para reverter o quadro eleitoral.
O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (PFL), disse à Folha Online que o eleitor precisa ter "todos os motivos" para não votar no presidente Lula.
Segundo o prefeito, Alckmin deve mudar o tom. "Se não der razões ao eleitor para não votar em Lula, o eleitor não muda. Isso falta aos programas de TV. Num torneio de quem fez mais, na TV o eleitor não vê razões para mudar", disse o prefeito.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) adotou um tom mais agressivo. Disse nesta quinta-feira que "não agüenta mais a falta de coragem" do candidato tucano.
Segundo ACM, Alckmin deveria aproveitar o programa eleitoral no rádio e na TV para "bater" em Lula em vez de apresentar somente realizações do seu governo.
O presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), saiu em defesa de Alckmin. Em resposta a ACM, criticou o "ti ti ti" de três ou quatro do PFL que têm um estilo diferente do candidato tucano.
"Não podemos impor que o ACM fale como o Alckmin, ou que o Alckmin fale como o ACM. Cada um tem o seu jeito de agir", afirmou.
Já o presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), seguiu a mesma linha adotada por Tasso Jereissati. Bornhausen defende que Alckmin mantenha a sua personalidade na campanha.
"Estamos na fase da TV aumentar o conhecimento dos eleitores sobre o candidato. Não há nada o que alterar na postura dele. Na minha opinião, o caminho está certo", afirmou.
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