Publicidade
Publicidade
21/08/2006
-
16h50
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O número de deputados acusados de envolvimento com o escândalo da máfia das ambulâncias que devem renunciar aos mandatos deve cair para três ou quatro. A avaliação é do presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), que recebeu informação de que vários deputados mudaram de idéia no final de semana, pressionados pelos que vão enfrentar o processo.
Na semana passada, a avaliação era de que haveria uma renúncia em massa dos deputados sanguessugas. "Pelo ambiente, acho que o número de renúncias deve diminuir. Pode ser pressão de um deputado sobre o outro", afirmou Izar.
Na avaliação de muitos deputados, o Conselho não deve dar conta de abrir todos os processos neste ano. Para os que não são candidatos em outubro, seria negativo renunciar agora.
A direção da Câmara deu prazo até a meia-noite de hoje para que os deputados renunciem aos seus mandatos para evitar um processo no Conselho de Ética. Haverá plantão na Casa. Na ante-sala da secretaria-geral da Mesa foram colocados vários sofás para abrigar os jornalistas e assessores que acompanharão os pedidos de renúncia.
O presidente do colegiado instaura os processos amanhã, às 11h. Depois disso, a renúncia não tem mais efeito de paralisar as investigações. Os deputados que forem cassados perdem o mandato e os direitos políticos por oito anos.
Até agora, apenas Coriolano Sales (PFL-BA) renunciou o mandato. Ele é um dos 69 deputados acusados pela CPI dos Sanguessugas de ter recebido dinheiro em troca de apresentar emendas ao Orçamento para a compra de ambulâncias.
Izar disse que até o final do ano, o Conselho deve concluir 30 processos. Para isso, ele pretende encurtar o prazo para as testemunhas de defesa apresentarem suas versões.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Enquete: o horário eleitoral muda ou não o seu voto?
Enquete: você assiste ao horário eleitoral gratuito?
Presidente do Conselho de Ética espera por quatro renúncias
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O número de deputados acusados de envolvimento com o escândalo da máfia das ambulâncias que devem renunciar aos mandatos deve cair para três ou quatro. A avaliação é do presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), que recebeu informação de que vários deputados mudaram de idéia no final de semana, pressionados pelos que vão enfrentar o processo.
Na semana passada, a avaliação era de que haveria uma renúncia em massa dos deputados sanguessugas. "Pelo ambiente, acho que o número de renúncias deve diminuir. Pode ser pressão de um deputado sobre o outro", afirmou Izar.
Na avaliação de muitos deputados, o Conselho não deve dar conta de abrir todos os processos neste ano. Para os que não são candidatos em outubro, seria negativo renunciar agora.
A direção da Câmara deu prazo até a meia-noite de hoje para que os deputados renunciem aos seus mandatos para evitar um processo no Conselho de Ética. Haverá plantão na Casa. Na ante-sala da secretaria-geral da Mesa foram colocados vários sofás para abrigar os jornalistas e assessores que acompanharão os pedidos de renúncia.
O presidente do colegiado instaura os processos amanhã, às 11h. Depois disso, a renúncia não tem mais efeito de paralisar as investigações. Os deputados que forem cassados perdem o mandato e os direitos políticos por oito anos.
Até agora, apenas Coriolano Sales (PFL-BA) renunciou o mandato. Ele é um dos 69 deputados acusados pela CPI dos Sanguessugas de ter recebido dinheiro em troca de apresentar emendas ao Orçamento para a compra de ambulâncias.
Izar disse que até o final do ano, o Conselho deve concluir 30 processos. Para isso, ele pretende encurtar o prazo para as testemunhas de defesa apresentarem suas versões.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice