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21/08/2006
-
19h43
FELIPE NEVES
da Folha Online
O ex-presidente nacional do PT, José Genoino, que é candidato a deputado federal, afirmou, na noite desta segunda-feira (21), que o partido errou ao abandonar sua base para priorizar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Nós temos de governar, mas, ao mesmo tempo, temos de cuidar de outra perna fundamental do partido, que é a militância", disse o petista durante o lançamento do livro "Entre o Sonho e o Poder", uma biografia autorizada sobre sua trajetória política, escrita por Denise Paraná.
Genoino assumiu parte da culpa e disse que, com sua candidatura ao Parlamento, vive uma fase de recomeço político. "Eu devia ter ficado mais tempo dialogando com a militância e com a base social do partido do que no Congresso Nacional, quando já não era mais deputado federal."
O ex-deputado foi envolvido no escândalo do mensalão por conta de ter avalizado dois empréstimos ao empresário Marcos Valério de Souza. Além disso, um funcionário de seu irmão José Nobre Guimarães foi flagrado em São Paulo embarcando com US$ 100 mil escondidos dentro de sua cueca.
José Genoino se defendeu dessas acusações dizendo que os empréstimos são "legais" e estão registrados na contabilidade do partido. Ressaltou que não tem nenhuma relação com o episódio ocorrido no aeroporto. Segundo o candidato, seu nome só foi citado no caso pelo fato de ele ser presidente do PT na época.
Depois disso, aproveitou para criticar a atuação da imprensa durante os episódios. "Quando é para condenar, a fotografia e a manchete são coloridas. Quando é para dar o resultado, é diferente."
Genoino garantiu que não se sente abandonado pelo PT e que continua sendo um "apaixonado" pelo partido. "O Partido dos Trabalhadores tem sido muito solidário comigo."
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Genoino diz que PT errou ao abandonar a base
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O ex-presidente nacional do PT, José Genoino, que é candidato a deputado federal, afirmou, na noite desta segunda-feira (21), que o partido errou ao abandonar sua base para priorizar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Nós temos de governar, mas, ao mesmo tempo, temos de cuidar de outra perna fundamental do partido, que é a militância", disse o petista durante o lançamento do livro "Entre o Sonho e o Poder", uma biografia autorizada sobre sua trajetória política, escrita por Denise Paraná.
Genoino assumiu parte da culpa e disse que, com sua candidatura ao Parlamento, vive uma fase de recomeço político. "Eu devia ter ficado mais tempo dialogando com a militância e com a base social do partido do que no Congresso Nacional, quando já não era mais deputado federal."
O ex-deputado foi envolvido no escândalo do mensalão por conta de ter avalizado dois empréstimos ao empresário Marcos Valério de Souza. Além disso, um funcionário de seu irmão José Nobre Guimarães foi flagrado em São Paulo embarcando com US$ 100 mil escondidos dentro de sua cueca.
José Genoino se defendeu dessas acusações dizendo que os empréstimos são "legais" e estão registrados na contabilidade do partido. Ressaltou que não tem nenhuma relação com o episódio ocorrido no aeroporto. Segundo o candidato, seu nome só foi citado no caso pelo fato de ele ser presidente do PT na época.
Depois disso, aproveitou para criticar a atuação da imprensa durante os episódios. "Quando é para condenar, a fotografia e a manchete são coloridas. Quando é para dar o resultado, é diferente."
Genoino garantiu que não se sente abandonado pelo PT e que continua sendo um "apaixonado" pelo partido. "O Partido dos Trabalhadores tem sido muito solidário comigo."
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