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22/08/2006
-
11h24
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética instalou 67 processos de cassação contra os deputados acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O Conselho se reunirá nos dias 4 e 5 de setembro, quando serão sorteados os relatores de todos os processos.
Segundo o presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), serão sorteados inicialmente 28 processos. O Conselho tem 30 membros, mas nem o presidente nem o corregedor da Câmara podem ser relatores, ou seja, só 28 podem relatar os processos.
Por conta da quantidade de processos, Izar disse que os deputados mais antigos devem ficar com a relatoria de mais de um caso.
Ele afirmou que todos os 67 parlamentares serão notificados até o final da próxima semana sobre a abertura do processo no Conselho de Ética. Os que não forem notificados pessoalmente, vão receber telegramas. Em último caso, a notificação será feita por meio de aviso aos funcionários dos gabinetes dos deputados.
Renúncias
Marcelino Fraga (PMDB-ES) renunciou ontem ao mandato parlamentar para evitar o processo de cassação por suspeita de envolvimento com máfia dos sanguessugas. O deputado teria recebido R$ 35 mil do esquema. Seu assessor teria recebido mais R$ 10 mil, conforme depoimento de Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam --empresa acusada de liderar o esquema.
Além dele, o deputado Coriolano Sales (PFL-BA) também abriu mão do mandato na semana passada.
Com isso, dois dos 69 deputados apontados pela CPI dos Sanguessugas como suspeitos de envolvimento com a máfia renunciaram ao mandato para evitar um processo de cassação no Conselho de Ética. Os outros 67 apostam no curto período que resta desta legislatura para escapar da cassação.
Colaborou ANDREZA MATAIS, da Folha Online, em Brasília
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Conselho de Ética abre processos contra 67 deputados sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética instalou 67 processos de cassação contra os deputados acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O Conselho se reunirá nos dias 4 e 5 de setembro, quando serão sorteados os relatores de todos os processos.
Segundo o presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), serão sorteados inicialmente 28 processos. O Conselho tem 30 membros, mas nem o presidente nem o corregedor da Câmara podem ser relatores, ou seja, só 28 podem relatar os processos.
Por conta da quantidade de processos, Izar disse que os deputados mais antigos devem ficar com a relatoria de mais de um caso.
Ele afirmou que todos os 67 parlamentares serão notificados até o final da próxima semana sobre a abertura do processo no Conselho de Ética. Os que não forem notificados pessoalmente, vão receber telegramas. Em último caso, a notificação será feita por meio de aviso aos funcionários dos gabinetes dos deputados.
Renúncias
Marcelino Fraga (PMDB-ES) renunciou ontem ao mandato parlamentar para evitar o processo de cassação por suspeita de envolvimento com máfia dos sanguessugas. O deputado teria recebido R$ 35 mil do esquema. Seu assessor teria recebido mais R$ 10 mil, conforme depoimento de Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam --empresa acusada de liderar o esquema.
Além dele, o deputado Coriolano Sales (PFL-BA) também abriu mão do mandato na semana passada.
Com isso, dois dos 69 deputados apontados pela CPI dos Sanguessugas como suspeitos de envolvimento com a máfia renunciaram ao mandato para evitar um processo de cassação no Conselho de Ética. Os outros 67 apostam no curto período que resta desta legislatura para escapar da cassação.
Colaborou ANDREZA MATAIS, da Folha Online, em Brasília
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