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22/08/2006
-
13h43
FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira que pretende continuar utilizando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua campanha, apesar de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ter considerado que o partido usou o horário para a propaganda estadual para promover a candidatura à reeleição de Lula.
"Ninguém vai tirar o Lula da minha história, da minha biografia e da minha trajetória e do meu projeto. Nós vamos continuar colocando, respeitando a decisão eleitoral", afirmou Mercadante, após entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo".
"O que ele não pode é no meu programa --e não é essa a intenção-- fazer campanha da candidatura dele, mas a presença dele é legítima, democrática", acrescentou o petista.
Nesta segunda-feira, o ministro Marcelo Ribeiro, do TSE, deferiu parcialmente o pedido de liminar ajuizada pela coligação PSDB-PFL, que tem como candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin.
A decisão proíbe a veiculação do programa da coligação PT-PRB-PL-PCdoB, exibido no último dia 15, no que se refere à imagem veiculando a expressão "Lula presidente".
Mercadante aproveitou o tema para provocar o PSDB. Segundo ele, o partido está "muito preocupado com o empenho e com a motivação" de Lula em sua campanha.
Para o petista, os candidatos estaduais têm vergonha de chamar Alckmin para ajudar em suas campanhas, inclusive seu adversário na disputa pelo governo de São Paulo, José Serra.
"Eu não posso fazer isso [entrar na Justiça] porque o meu adversário esconde o Geraldo Alckmin, por sinal em todos os palanques estaduais, ninguém quer por", ironizou Mercadante.
O candidato do PT não perdeu a oportunidade de mencionar, de novo com sarcasmo, o episódio do governador do Ceará, Lúcio Alcântara, que, mesmo sendo do PSDB, manifestou publicamente apoio à reeleição de Lula.
"E já tem inclusive candidato do PSDB falando no Lula, como foi o caso do Lúcio Alcântara, não sei se o Geraldo Alckmin vai entrar na Justiça para impedir que isso aconteça", disse.
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da Folha Online
O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira que pretende continuar utilizando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua campanha, apesar de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ter considerado que o partido usou o horário para a propaganda estadual para promover a candidatura à reeleição de Lula.
"Ninguém vai tirar o Lula da minha história, da minha biografia e da minha trajetória e do meu projeto. Nós vamos continuar colocando, respeitando a decisão eleitoral", afirmou Mercadante, após entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo".
"O que ele não pode é no meu programa --e não é essa a intenção-- fazer campanha da candidatura dele, mas a presença dele é legítima, democrática", acrescentou o petista.
Nesta segunda-feira, o ministro Marcelo Ribeiro, do TSE, deferiu parcialmente o pedido de liminar ajuizada pela coligação PSDB-PFL, que tem como candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin.
A decisão proíbe a veiculação do programa da coligação PT-PRB-PL-PCdoB, exibido no último dia 15, no que se refere à imagem veiculando a expressão "Lula presidente".
Mercadante aproveitou o tema para provocar o PSDB. Segundo ele, o partido está "muito preocupado com o empenho e com a motivação" de Lula em sua campanha.
Para o petista, os candidatos estaduais têm vergonha de chamar Alckmin para ajudar em suas campanhas, inclusive seu adversário na disputa pelo governo de São Paulo, José Serra.
"Eu não posso fazer isso [entrar na Justiça] porque o meu adversário esconde o Geraldo Alckmin, por sinal em todos os palanques estaduais, ninguém quer por", ironizou Mercadante.
O candidato do PT não perdeu a oportunidade de mencionar, de novo com sarcasmo, o episódio do governador do Ceará, Lúcio Alcântara, que, mesmo sendo do PSDB, manifestou publicamente apoio à reeleição de Lula.
"E já tem inclusive candidato do PSDB falando no Lula, como foi o caso do Lúcio Alcântara, não sei se o Geraldo Alckmin vai entrar na Justiça para impedir que isso aconteça", disse.
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