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22/08/2006
-
21h36
JAMES CIMINO
da Folha Online
Os candidatos do PSDB e do PDT à Presidência da República exerceram, no programa eleitoral desta terça-feira, a prática do discurso adquirido. Cristovam Buarque, cuja principal plataforma de governo é relativa à educação, falou em seu programa de propostas para a segurança pública muito parecidas com as do tucano Geraldo Alckmin, que, por sua vez, falou o tempo todo de educação.
Além de dizer que só a educação pode acabar com o abismo social que separa cidadãos brasileiros, Buarque usou uma proposta muito difundida por Alckmin para conter a violência: o controle rígido de fronteiras. O ex-ministro da Educação disse, ainda, que pretende unificar as polícias civil e militar, implantar o serviço militar profissionalizante e uma agência nacional de segurança pública.
Logo depois, Geraldo Alckmin colocou o depoimento de um eleitor de Lula em 2002 que afirmava que o Brasil continuava com "educação zero e segurança zero".
Alckmin atacou o governo Lula de maneira branda (ao contrário do que desejam os caciques do PFL, como ACM e César Maia), dizendo que o presidente ficou mais interessado em aumentar imposto e que não investiu em educação.
Depois, o tradicional festival de números. O programa do tucano afirmava que "agora já são 125 escolas técnicas" em São Paulo e que "95% dos alunos formados" por essas escolas estão trabalhando.
O programa do candidato Luiz Inácio Lula da Silva explorou à exaustão o assunto bolsa família, cuja paternidade é controversa, mas que não carece de candidatos mantenedores. Após dizer que 44 milhões de pessoas se beneficiam do programa, Lula disse que recebe elogios pela medida em todos os países que visita. Mesmo assim, destacou que o programa necessita de aperfeiçoamentos, como uma melhor fiscalização para evitar fraudes.
Destacou que o dinheiro aplicado no bolsa família é investimento e que, em algumas cidades, representa 40% da renda municipal.
Encerrou com mais números: 3,7 milhões de pessoas beneficiadas pelo programa luz para todos e R$ 8,5 bilhões em programas de transferência de renda.
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Os candidatos do PSDB e do PDT à Presidência da República exerceram, no programa eleitoral desta terça-feira, a prática do discurso adquirido. Cristovam Buarque, cuja principal plataforma de governo é relativa à educação, falou em seu programa de propostas para a segurança pública muito parecidas com as do tucano Geraldo Alckmin, que, por sua vez, falou o tempo todo de educação.
Além de dizer que só a educação pode acabar com o abismo social que separa cidadãos brasileiros, Buarque usou uma proposta muito difundida por Alckmin para conter a violência: o controle rígido de fronteiras. O ex-ministro da Educação disse, ainda, que pretende unificar as polícias civil e militar, implantar o serviço militar profissionalizante e uma agência nacional de segurança pública.
Logo depois, Geraldo Alckmin colocou o depoimento de um eleitor de Lula em 2002 que afirmava que o Brasil continuava com "educação zero e segurança zero".
Alckmin atacou o governo Lula de maneira branda (ao contrário do que desejam os caciques do PFL, como ACM e César Maia), dizendo que o presidente ficou mais interessado em aumentar imposto e que não investiu em educação.
Depois, o tradicional festival de números. O programa do tucano afirmava que "agora já são 125 escolas técnicas" em São Paulo e que "95% dos alunos formados" por essas escolas estão trabalhando.
O programa do candidato Luiz Inácio Lula da Silva explorou à exaustão o assunto bolsa família, cuja paternidade é controversa, mas que não carece de candidatos mantenedores. Após dizer que 44 milhões de pessoas se beneficiam do programa, Lula disse que recebe elogios pela medida em todos os países que visita. Mesmo assim, destacou que o programa necessita de aperfeiçoamentos, como uma melhor fiscalização para evitar fraudes.
Destacou que o dinheiro aplicado no bolsa família é investimento e que, em algumas cidades, representa 40% da renda municipal.
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