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23/08/2006
-
13h10
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O senador Sibá Machado (PT-AC) sinalizou hoje que deve desistir da relatoria do processo de cassação contra o senador Magno Malta (PL-ES), acusado de participação na máfia das ambulâncias. Sibá Machado disse que ainda precisa consultar a bancada do PT no Senado antes de tomar a decisão, mas adiantou que deve renunciar do cargo.
"Não quero ser relator. É uma decisão pessoal porque tem um membro da minha bancada sendo investigado", disse.
Sibá Machado disse estar "constrangido" com o fato de uma das senadoras do partido, Serys Slhessarenko (MT), ser acusada de participação nas fraudes.
O senador não comunicou a intenção de afastar-se do cargo ao Conselho de Ética. Disse apenas que vai conversar com a bancada petista para decidir sobre a sua permanência. Mas garantiu ao presidente do conselho, senador João Alberto (PMDB-MA), que vai manter lacrado o envelope com o processo contra Magno Malta até definir se permanece na relatoria.
João Alberto disse que, enquanto Sibá Machado não formalizar a renúncia, permanece no cargo. "Eu fiz consulta prévia a pelo menos dez senadores para perguntar se tinham interesse em ser relatores. Soube pela imprensa que o senador Sibá tinha aceitado o cargo. Enquanto ele não me devolver [a relatoria], eu o considero relator", disse João Alberto.
Além de Sibá Machado, os senadores Demóstenes Torres (PFL-GO) e Jefferson Peres (PDT-AM) foram escolhidos relatores dos processos de cassação contra os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT) e Ney Suassuna (PMDB-PB).
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Sibá sinaliza que vai desistir da relatoria de processo contra sanguessuga
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da Folha Online, em Brasília
O senador Sibá Machado (PT-AC) sinalizou hoje que deve desistir da relatoria do processo de cassação contra o senador Magno Malta (PL-ES), acusado de participação na máfia das ambulâncias. Sibá Machado disse que ainda precisa consultar a bancada do PT no Senado antes de tomar a decisão, mas adiantou que deve renunciar do cargo.
"Não quero ser relator. É uma decisão pessoal porque tem um membro da minha bancada sendo investigado", disse.
Sibá Machado disse estar "constrangido" com o fato de uma das senadoras do partido, Serys Slhessarenko (MT), ser acusada de participação nas fraudes.
O senador não comunicou a intenção de afastar-se do cargo ao Conselho de Ética. Disse apenas que vai conversar com a bancada petista para decidir sobre a sua permanência. Mas garantiu ao presidente do conselho, senador João Alberto (PMDB-MA), que vai manter lacrado o envelope com o processo contra Magno Malta até definir se permanece na relatoria.
João Alberto disse que, enquanto Sibá Machado não formalizar a renúncia, permanece no cargo. "Eu fiz consulta prévia a pelo menos dez senadores para perguntar se tinham interesse em ser relatores. Soube pela imprensa que o senador Sibá tinha aceitado o cargo. Enquanto ele não me devolver [a relatoria], eu o considero relator", disse João Alberto.
Além de Sibá Machado, os senadores Demóstenes Torres (PFL-GO) e Jefferson Peres (PDT-AM) foram escolhidos relatores dos processos de cassação contra os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT) e Ney Suassuna (PMDB-PB).
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