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24/08/2006
-
14h57
GABRIELA GUERREIRO
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online, em Brasília e SP
Adversários nas eleições de outubro, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) defenderam hoje um tema comum: a reforma política. Lula afirmou hoje em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social que a reforma política é hoje um projeto inadiável para o próximo governante, mesmo que não venha a se reeleger.
"Apesar das eleições, seja qual for a decisão das urnas, eu vou estar na linha de frente para a construção desse país", disse Lula.
Alckmin, que participou de debate promovido pelo Instituto Ethos, também defendeu a reforma política.
Ele disse que leis para reforçar a fidelidade partidária, a cláusula de desempenho, o fim da impunidade para crimes de colarinho branco e o voto distrital são partes de uma reforma política necessária. A cláusula de desempenho, por exemplo, institui exigências de desempenho nas eleições para as legendas terem acesso a verbas públicas.
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, voltou a criticar as denúncias de corrupção que atingiram o governo Lula. Ele disse que os escândalos políticos recentes estão fazendo "gente séria" se desinteressar pela carreira política.
"Hoje, é muito difícil encontrar pessoas [sérias] que queiram ser candidatos. E eu acredito que isso possa piorar", afirmou.
Ele também afirmou que "o mensalão" constitui uma "visão autoritária de governo". "O mensalão é uma visão autoritária, é a submissão de um poder a outro: submeter o Legislativo ao Executivo. É fácil bater em deputado, mas deputado é só correia de transmissão. Ele fica só no meio. Todo dinheiro sai do Executivo e tem um corruptor aqui fora", afirmou o candidato.
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Lula e Alckmin defendem necessidade de aprovar reforma política
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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online, em Brasília e SP
Adversários nas eleições de outubro, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) defenderam hoje um tema comum: a reforma política. Lula afirmou hoje em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social que a reforma política é hoje um projeto inadiável para o próximo governante, mesmo que não venha a se reeleger.
"Apesar das eleições, seja qual for a decisão das urnas, eu vou estar na linha de frente para a construção desse país", disse Lula.
Alckmin, que participou de debate promovido pelo Instituto Ethos, também defendeu a reforma política.
Ele disse que leis para reforçar a fidelidade partidária, a cláusula de desempenho, o fim da impunidade para crimes de colarinho branco e o voto distrital são partes de uma reforma política necessária. A cláusula de desempenho, por exemplo, institui exigências de desempenho nas eleições para as legendas terem acesso a verbas públicas.
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, voltou a criticar as denúncias de corrupção que atingiram o governo Lula. Ele disse que os escândalos políticos recentes estão fazendo "gente séria" se desinteressar pela carreira política.
"Hoje, é muito difícil encontrar pessoas [sérias] que queiram ser candidatos. E eu acredito que isso possa piorar", afirmou.
Ele também afirmou que "o mensalão" constitui uma "visão autoritária de governo". "O mensalão é uma visão autoritária, é a submissão de um poder a outro: submeter o Legislativo ao Executivo. É fácil bater em deputado, mas deputado é só correia de transmissão. Ele fica só no meio. Todo dinheiro sai do Executivo e tem um corruptor aqui fora", afirmou o candidato.
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