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24/08/2006
-
17h45
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Apesar de estar entre os três senadores que podem perder o mandato por suspeita de participação na máfia das ambulâncias, Magno Malta (PL-ES) comemorou hoje o envio das representações ao Conselho de Ética que darão início aos processos de cassação. O senador disse que, ao contrário da CPI dos Sanguessugas, no conselho terá oportunidade de se defender das denúncias.
'No conselho poderei dizer as minhas verdades. E a verdade está comigo. Só quem me deu o mandato pode me tirar. Estou esperando a hora de falar', disse.
Malta disse estar tranqüilo para a escolha do senador que vai relatar o seu processo no Conselho de Ética. O senador Sibá Machado (PT-AC) já sinalizou que vai desistir da relatoria. O presidente do conselho, senador João Alberto (PMDB-MA), está conversando com vários senadores para definir quem será o relator.
Magno Malta subiu hoje à tribuna do Senado para se defender das acusações. Com o plenário vazio, já que o Congresso Nacional está em recesso branco, ele discursou apenas para o senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), único presente no plenário naquele momento.
Da tribuna, Malta negou mais uma vez todas as denúncias reveladas por Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, empresa acusada de operar o esquema de fraudes. Segundo Vedoin, o senador teria feito acordo com a Planam para liberar emenda no valor de R$ 1 milhão para a empresa.
Em troca, teria recebido 10% do total em propina. Malta também é acusado de receber, como adiantamento, um carro Fiat Ducato --que é de propriedade do deputado Lino Rossi (PP-MT), também denunciado pelo Ministério Público.
O senador admite que usou o carro do deputado, mas argumenta que não sabia da origem do veículo. 'Eu não sou um senador com capacidade de premonição. Eu não sabia de quem era esse carro', afirmou.
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Magno Malta promete provar inocência no Conselho de Ética
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da Folha Online, em Brasília
Apesar de estar entre os três senadores que podem perder o mandato por suspeita de participação na máfia das ambulâncias, Magno Malta (PL-ES) comemorou hoje o envio das representações ao Conselho de Ética que darão início aos processos de cassação. O senador disse que, ao contrário da CPI dos Sanguessugas, no conselho terá oportunidade de se defender das denúncias.
'No conselho poderei dizer as minhas verdades. E a verdade está comigo. Só quem me deu o mandato pode me tirar. Estou esperando a hora de falar', disse.
Malta disse estar tranqüilo para a escolha do senador que vai relatar o seu processo no Conselho de Ética. O senador Sibá Machado (PT-AC) já sinalizou que vai desistir da relatoria. O presidente do conselho, senador João Alberto (PMDB-MA), está conversando com vários senadores para definir quem será o relator.
Magno Malta subiu hoje à tribuna do Senado para se defender das acusações. Com o plenário vazio, já que o Congresso Nacional está em recesso branco, ele discursou apenas para o senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), único presente no plenário naquele momento.
Da tribuna, Malta negou mais uma vez todas as denúncias reveladas por Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, empresa acusada de operar o esquema de fraudes. Segundo Vedoin, o senador teria feito acordo com a Planam para liberar emenda no valor de R$ 1 milhão para a empresa.
Em troca, teria recebido 10% do total em propina. Malta também é acusado de receber, como adiantamento, um carro Fiat Ducato --que é de propriedade do deputado Lino Rossi (PP-MT), também denunciado pelo Ministério Público.
O senador admite que usou o carro do deputado, mas argumenta que não sabia da origem do veículo. 'Eu não sou um senador com capacidade de premonição. Eu não sabia de quem era esse carro', afirmou.
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