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24/08/2006
-
19h24
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A oposição decidiu abrir mão de discutir as medidas provisórias em pauta na Câmara para tentar aprovar a emenda que acaba com o voto secreto nos processos de cassação de mandato.
O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), disse que a tarefa de analisar com profundidade as MPs será do Senado. Com isso, ele espera que as 20 MPs que trancam a pauta sejam aprovadas em apenas um dia, o que possibilitará que outros assuntos sejam colocados em discussão.
Pela Constituição, as MPs têm prioridade na pauta do plenário, por isso é preciso um acordo para que sejam votadas. "Fizemos um acordo com os senadores, nos transformaremos em Casa revisora e o Senado fará as mudanças nas MPs. Não queremos abrir mão de nossas obrigações, mas destrancar a pauta", disse.
Os parlamentares envolvidos com o escândalo dos sanguessugas serão os principais prejudicados com a votação da emenda que acaba com o voto secreto. A avaliação é que os mensaleiros só foram absolvidos porque a votação era secreta.
Segundo Aleluia, a Câmara irá analisar melhor as MPs quando elas retornarem do Senado.
Além da emenda que acaba com o voto secreto, a oposição também se propõe a discutir a lei geral das micro e pequenas empresas, o projeto que cria a loteria Timemania e um projeto que trata de depósitos judiciais dos Estado.
A proposta da oposição ainda precisa ser discutida com os governistas. "Nós tentamos ouvi-los, mas o governo não fala. Vamos fazer a nossa parte, se o fim do voto secreto não for aprovado não será nossa culpa", disse Aleluia.
O líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado.
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Oposição propõe acordo para limpar pauta e analisar o fim do voto secreto
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da Folha Online, em Brasília
A oposição decidiu abrir mão de discutir as medidas provisórias em pauta na Câmara para tentar aprovar a emenda que acaba com o voto secreto nos processos de cassação de mandato.
O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), disse que a tarefa de analisar com profundidade as MPs será do Senado. Com isso, ele espera que as 20 MPs que trancam a pauta sejam aprovadas em apenas um dia, o que possibilitará que outros assuntos sejam colocados em discussão.
Pela Constituição, as MPs têm prioridade na pauta do plenário, por isso é preciso um acordo para que sejam votadas. "Fizemos um acordo com os senadores, nos transformaremos em Casa revisora e o Senado fará as mudanças nas MPs. Não queremos abrir mão de nossas obrigações, mas destrancar a pauta", disse.
Os parlamentares envolvidos com o escândalo dos sanguessugas serão os principais prejudicados com a votação da emenda que acaba com o voto secreto. A avaliação é que os mensaleiros só foram absolvidos porque a votação era secreta.
Segundo Aleluia, a Câmara irá analisar melhor as MPs quando elas retornarem do Senado.
Além da emenda que acaba com o voto secreto, a oposição também se propõe a discutir a lei geral das micro e pequenas empresas, o projeto que cria a loteria Timemania e um projeto que trata de depósitos judiciais dos Estado.
A proposta da oposição ainda precisa ser discutida com os governistas. "Nós tentamos ouvi-los, mas o governo não fala. Vamos fazer a nossa parte, se o fim do voto secreto não for aprovado não será nossa culpa", disse Aleluia.
O líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado.
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