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26/08/2006
-
16h39
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
As eleições de outubro prometem uma renovação pequena no Senado. Apenas um terço das 81 vagas ao Senado serão preenchidas por novos parlamentares. Como os senadores possuem mandato de oito anos, 27 encerram as atividades legislativas em 2007, enquanto outros 54 deixam o Senado somente em fevereiro de 2011.
Segundo pesquisa realizada pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), dos 27 senadores que encerram os mandatos em dezembro, apenas 13 vão tentar a reeleição.
A maioria vai se candidatar a governos estaduais ou à Câmara dos Deputados. Três senadores desistiram de se candidatar a cargos eletivos em outubro, mesmo perdendo o mandato este ano: Jorge Bornhausen (PFL-SC), Roberto Saturnino (PT-RJ) e Valmir Amaral (PTB-DF).
O senador Bornhausen, que é presidente do PFL, desistiu da disputa para ceder espaço político no estado ao filho, Paulo Roberto Bornhausen, ex-deputado federal e candidato à Câmara dos Deputados.
Mandatos até 2011
Além dos 27 senadores que terminam o mandato este ano, disputam cargos eletivos em outubro 23 senadores cujos mandatos terminam apenas em 2011. Dezenove desses 23 senadores lançaram candidatura aos governos estaduais. Mesmo que saiam derrotados nas urnas, permanecem como senadores. É o caso de Cristovam Buarque (PDT-DF), candidato à Presidência da República. Caso não se eleja este ano, poderá exercer o mandato de senador até 2011.
Segundo Antonio Augusto Queiroz, analista político do Diap, a surpresa este ano é o número de senadores candidatos a governos estaduais, mesmo estando com as cadeiras no Senado até 2011 --que chegam a 16 no total.
"Houve um grande número de parlamentares que não tinham razões para saírem candidatos e decidiram oxigenar os nomes nas bases como candidatos a governos estaduais. A postura normal seria apenas continuar no mandato", disse.
Queiroz citou como exemplo o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado. O senador se lançou candidato ao governo do Amazonas, mesmo registrando pouco mais de 4% das intenções de voto nas últimas pesquisas divulgadas no Estado. "É uma estratégia para colocar o nome novamente entre os eleitores já com vistas nas eleições de 2010", afirmou Queiroz.
Alguns senadores com mandatos até 2011 optaram por reforçar campanhas de correligionários, já que possuem mandatos até 2011. É o caso do presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE) e do senador Heráclito Fortes (PFL-PI). Os dois senadores integram a coordenação da campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República.
São Paulo
Dos três senadores de São Paulo, apenas Eduardo Suplicy (PT) é candidato à reeleição. O senador Aloizio Mercadante (PT), que tem mandato até 2011, concorre ao governo de São Paulo. Já o senador Romeu Tuma (PFL), que também fica no Senado até 2011, decidiu não candidatar-se este ano.
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da Folha Online, em Brasília
As eleições de outubro prometem uma renovação pequena no Senado. Apenas um terço das 81 vagas ao Senado serão preenchidas por novos parlamentares. Como os senadores possuem mandato de oito anos, 27 encerram as atividades legislativas em 2007, enquanto outros 54 deixam o Senado somente em fevereiro de 2011.
Segundo pesquisa realizada pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), dos 27 senadores que encerram os mandatos em dezembro, apenas 13 vão tentar a reeleição.
A maioria vai se candidatar a governos estaduais ou à Câmara dos Deputados. Três senadores desistiram de se candidatar a cargos eletivos em outubro, mesmo perdendo o mandato este ano: Jorge Bornhausen (PFL-SC), Roberto Saturnino (PT-RJ) e Valmir Amaral (PTB-DF).
O senador Bornhausen, que é presidente do PFL, desistiu da disputa para ceder espaço político no estado ao filho, Paulo Roberto Bornhausen, ex-deputado federal e candidato à Câmara dos Deputados.
Mandatos até 2011
Além dos 27 senadores que terminam o mandato este ano, disputam cargos eletivos em outubro 23 senadores cujos mandatos terminam apenas em 2011. Dezenove desses 23 senadores lançaram candidatura aos governos estaduais. Mesmo que saiam derrotados nas urnas, permanecem como senadores. É o caso de Cristovam Buarque (PDT-DF), candidato à Presidência da República. Caso não se eleja este ano, poderá exercer o mandato de senador até 2011.
Segundo Antonio Augusto Queiroz, analista político do Diap, a surpresa este ano é o número de senadores candidatos a governos estaduais, mesmo estando com as cadeiras no Senado até 2011 --que chegam a 16 no total.
"Houve um grande número de parlamentares que não tinham razões para saírem candidatos e decidiram oxigenar os nomes nas bases como candidatos a governos estaduais. A postura normal seria apenas continuar no mandato", disse.
Queiroz citou como exemplo o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado. O senador se lançou candidato ao governo do Amazonas, mesmo registrando pouco mais de 4% das intenções de voto nas últimas pesquisas divulgadas no Estado. "É uma estratégia para colocar o nome novamente entre os eleitores já com vistas nas eleições de 2010", afirmou Queiroz.
Alguns senadores com mandatos até 2011 optaram por reforçar campanhas de correligionários, já que possuem mandatos até 2011. É o caso do presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE) e do senador Heráclito Fortes (PFL-PI). Os dois senadores integram a coordenação da campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República.
São Paulo
Dos três senadores de São Paulo, apenas Eduardo Suplicy (PT) é candidato à reeleição. O senador Aloizio Mercadante (PT), que tem mandato até 2011, concorre ao governo de São Paulo. Já o senador Romeu Tuma (PFL), que também fica no Senado até 2011, decidiu não candidatar-se este ano.
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