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25/08/2006
-
21h38
daAgência Folha, em Campo Grande
A Justiça Federal em Mato Grosso informou hoje que encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) o documento entregue pelo empresário Luiz Antonio Vedoin --apontado como chefe da máfia dos sanguessugas-- como suposta prova do envolvimento do senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) no esquema de venda de ambulâncias.
Antero, candidato a governador de Mato Grosso, não aparece na lista de congressistas investigados. O material foi remetido ao STF porque o senador tem foro privilegiado. A Justiça Federal não deu mais detalhes.
Vedoin entregou na quarta-feira ao juiz substituto da 2º Vara Federal de Cuiabá, César Bearsi, uma declaração confirmando a acusação contra Antero, além de quatro fotos de entrega a municípios de ambulâncias supostamente compradas com emendas do senador.
Acusação de Vedoin contra Antero ocorreu em entrevista publicada pela revista "Veja". O empresário disse que havia um acordo com o senador para pagamento de propina de R$ 40 mil por emendas destinada à compra de ambulâncias.
A Folha procurou o advogado de Vedoin, Otto Medeiros, para questioná-lo sobre por que somente agora o empresário envolveu Antero no esquema, após dois depoimentos à CPI dos Sanguessugas e um interrogatório de nove dias à Justiça. Medeiros não telefonou de volta.
Minas
A Procuradoria Regional Eleitoral em Minas Gerais abriu um procedimento para tentar encontrar algum vínculo eleitoral nas denúncias envolvendo os deputados mineiros acusados pela CPI dos Sanguessugas para, após a eleição, impedir que eles tomem posse, caso sejam reeleitos para novo mandato.
O procurador regional eleitoral, José Jairo Gomes, solicitou à presidência da CPI os documentos que comprovariam as denúncias contra os cinco parlamentares mineiros envolvidos na denúncia. A intenção é saber se existe algum fato que ligue a operação sanguessuga à eleição deste ano.
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Procuradoria Eleitoral de Mato Grosso envia ao STF documentos contra Antero
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A Justiça Federal em Mato Grosso informou hoje que encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) o documento entregue pelo empresário Luiz Antonio Vedoin --apontado como chefe da máfia dos sanguessugas-- como suposta prova do envolvimento do senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) no esquema de venda de ambulâncias.
Antero, candidato a governador de Mato Grosso, não aparece na lista de congressistas investigados. O material foi remetido ao STF porque o senador tem foro privilegiado. A Justiça Federal não deu mais detalhes.
Vedoin entregou na quarta-feira ao juiz substituto da 2º Vara Federal de Cuiabá, César Bearsi, uma declaração confirmando a acusação contra Antero, além de quatro fotos de entrega a municípios de ambulâncias supostamente compradas com emendas do senador.
Acusação de Vedoin contra Antero ocorreu em entrevista publicada pela revista "Veja". O empresário disse que havia um acordo com o senador para pagamento de propina de R$ 40 mil por emendas destinada à compra de ambulâncias.
A Folha procurou o advogado de Vedoin, Otto Medeiros, para questioná-lo sobre por que somente agora o empresário envolveu Antero no esquema, após dois depoimentos à CPI dos Sanguessugas e um interrogatório de nove dias à Justiça. Medeiros não telefonou de volta.
Minas
A Procuradoria Regional Eleitoral em Minas Gerais abriu um procedimento para tentar encontrar algum vínculo eleitoral nas denúncias envolvendo os deputados mineiros acusados pela CPI dos Sanguessugas para, após a eleição, impedir que eles tomem posse, caso sejam reeleitos para novo mandato.
O procurador regional eleitoral, José Jairo Gomes, solicitou à presidência da CPI os documentos que comprovariam as denúncias contra os cinco parlamentares mineiros envolvidos na denúncia. A intenção é saber se existe algum fato que ligue a operação sanguessuga à eleição deste ano.
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