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26/08/2006
-
12h00
JAMES CIMINO
da Folha Online
Bem nas pesquisas e bem na foto. Este é o perfil ideal para descrever o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em plena campanha de reeleição. Apesar de ter de se dividir entre as agendas de candidato e de presidente, Lula aparece cada vez mais corado, perdeu "mais de dez quilos" e, dizem, até fez botox.
Sobre o tratamento facial, ninguém nega, tampouco confirma, mas, conforme declaração de sua assessoria de campanha "basta olhar para ver que o presidente está bastante descansado". "É só olhar a foto dele sem paletó para notar sua boa forma."
O esforço, contudo, não vem de hoje. Mesmo antes de entrar em campanha, Lula vinha seguindo uma dieta balanceada, evitando carboidratos e carnes gordurosas. Além disso, faz "quase uma hora" de caminhada e alongamento matinais.
Heloísa Helena, a rival mais ferrenha do petista, tem feito esforços titânicos para ir ao segundo turno. Sua voz foi a primeira a sofrer os efeitos da campanha. Segundo sua assessoria, a senadora está "rouca e fisicamente esgotada", mas, como "é uma sertaneja bastante acostumada a subir ladeiras", tem sobrevivido.
Fontes próximas à candidata do PSOL dizem que ela toma bastante água, evita ao máximo as carnes vermelhas e abusa de legumes e frutas. Informam, ainda, que Heloísa gosta muito de se exercitar em bicicletas, tanto a convencional quanto a ergométrica. Mesmo assim, a estafa proporcionada pela campanha diminuiu seu peso de 52 para 48 kg.
Enquanto isso, o candidato do PDT, Cristovam Buarque, diz que, durante a campanha, não se pode perder três coisas: "o humor do espírito, o eixo das idéias e a linha da barriga". Apesar de já ter sido meio-maratonista, o senador confessa que, atualmente, não tem praticado exercícios físicos, mas mantém o peso em 72 kg. "Era para ser 71", ironiza.
"Eu tenho hábito de comer pouca massa, não beber e não comer doces. Claro que, durante a campanha, a gente relaxa um pouco", diz Buarque, que também não tem dedicado muito tempo à família. "Tem dias que fico apenas quatro horas em Brasília, minha mulher não pode me acompanhar a todos os compromissos, mas é assim mesmo. O esforço vale a pena quando se quer mudar o seu país."
Já o tucano Geraldo Alckmin, apesar de médico, diz que come de tudo. Limita-se a dez minutos de alongamento diário, mantém o mesmo peso desde o início da campanha e ressalta que gosta de acordar cedo para tomar o ar da manhã, pois considera "revigorante".
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Bem nas pesquisas e bem na foto. Este é o perfil ideal para descrever o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em plena campanha de reeleição. Apesar de ter de se dividir entre as agendas de candidato e de presidente, Lula aparece cada vez mais corado, perdeu "mais de dez quilos" e, dizem, até fez botox.
Sobre o tratamento facial, ninguém nega, tampouco confirma, mas, conforme declaração de sua assessoria de campanha "basta olhar para ver que o presidente está bastante descansado". "É só olhar a foto dele sem paletó para notar sua boa forma."
O esforço, contudo, não vem de hoje. Mesmo antes de entrar em campanha, Lula vinha seguindo uma dieta balanceada, evitando carboidratos e carnes gordurosas. Além disso, faz "quase uma hora" de caminhada e alongamento matinais.
Heloísa Helena, a rival mais ferrenha do petista, tem feito esforços titânicos para ir ao segundo turno. Sua voz foi a primeira a sofrer os efeitos da campanha. Segundo sua assessoria, a senadora está "rouca e fisicamente esgotada", mas, como "é uma sertaneja bastante acostumada a subir ladeiras", tem sobrevivido.
Fontes próximas à candidata do PSOL dizem que ela toma bastante água, evita ao máximo as carnes vermelhas e abusa de legumes e frutas. Informam, ainda, que Heloísa gosta muito de se exercitar em bicicletas, tanto a convencional quanto a ergométrica. Mesmo assim, a estafa proporcionada pela campanha diminuiu seu peso de 52 para 48 kg.
Enquanto isso, o candidato do PDT, Cristovam Buarque, diz que, durante a campanha, não se pode perder três coisas: "o humor do espírito, o eixo das idéias e a linha da barriga". Apesar de já ter sido meio-maratonista, o senador confessa que, atualmente, não tem praticado exercícios físicos, mas mantém o peso em 72 kg. "Era para ser 71", ironiza.
"Eu tenho hábito de comer pouca massa, não beber e não comer doces. Claro que, durante a campanha, a gente relaxa um pouco", diz Buarque, que também não tem dedicado muito tempo à família. "Tem dias que fico apenas quatro horas em Brasília, minha mulher não pode me acompanhar a todos os compromissos, mas é assim mesmo. O esforço vale a pena quando se quer mudar o seu país."
Já o tucano Geraldo Alckmin, apesar de médico, diz que come de tudo. Limita-se a dez minutos de alongamento diário, mantém o mesmo peso desde o início da campanha e ressalta que gosta de acordar cedo para tomar o ar da manhã, pois considera "revigorante".
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