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26/08/2006
-
21h50
JAMES CIMINO
da Folha Online
Demorou, mas aconteceu. Sem aumentar o tom de voz, o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, atacou o governo Lula do início ao fim de seu programa no horário eleitoral deste sábado.
Começou dizendo que "o governo está trabalhando errado" na questão da moradia. Mostrou uma reportagem que apontava a perda do financiamento de imóveis usados para a população de baixa renda. Indagou se o presidente também "não sabe e não viu" esse problema e questionou os gastos com propaganda e com a criação de cargos públicos a correligionários petistas.
Como sempre, mostrou realizações em São Paulo, como a urbanização da favela Pantanal e o mutirão da casa própria. Colocou depoimentos de pessoas de diversos Estados e mostrou o restaurante Bom Prato, cuja refeição custa R$ 1, o qual Alckmin considera "o verdadeiro Fome Zero".
Criticou a falta de fiscalização do Bolsa Família e, mais uma vez, apelou para o Nordeste, dizendo que investirá pesado em saneamento básico naquela região. O programa foi encerrado com dois pontos: dizendo que Alckmin "já provou que sabe fazer o que Lula não fez em quatro anos".
Depois, mostrou a receptividade em diversos Estados da federação, menos no Amazonas, Paraná e Ceará, onde sua coligação tem sido desertada por aliados.
Cristovam Buarque foi mais objetivo. Criticou o último programa de Lula, que falava de educação. Perguntou se a escola de Lula era a mesma da vida real e apontou a prática do discurso adquirido, acusando o petista de usar o termo "revolução na educação", principal plataforma de Buarque.
"Teve chance e não fez", dizia o programa, referindo-se ao tempo em que o senador foi ministro da Educação de Lula, mas foi demitido por tentar implantar seu programa.
Potência energética
O programa de Lula preferiu aproveitar os avanços em termos de pesquisa e tecnologia, dando uma aula sobre biodiesel e Hbio. Colocou até a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, que associava o desenvolvimento tecnológico à criação de empregos no campo.
"O Brasil está 'plantando' petróleo" e "o Brasil será uma potência energética" foram as frases do petista. Lula mostrou uma das sete usinas de biodiesel em operação e anunciou a instalação de mais 30. Segundo ele, o investimento criará mais de 205 mil empregos.
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Demorou, mas aconteceu. Sem aumentar o tom de voz, o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, atacou o governo Lula do início ao fim de seu programa no horário eleitoral deste sábado.
Começou dizendo que "o governo está trabalhando errado" na questão da moradia. Mostrou uma reportagem que apontava a perda do financiamento de imóveis usados para a população de baixa renda. Indagou se o presidente também "não sabe e não viu" esse problema e questionou os gastos com propaganda e com a criação de cargos públicos a correligionários petistas.
Como sempre, mostrou realizações em São Paulo, como a urbanização da favela Pantanal e o mutirão da casa própria. Colocou depoimentos de pessoas de diversos Estados e mostrou o restaurante Bom Prato, cuja refeição custa R$ 1, o qual Alckmin considera "o verdadeiro Fome Zero".
Criticou a falta de fiscalização do Bolsa Família e, mais uma vez, apelou para o Nordeste, dizendo que investirá pesado em saneamento básico naquela região. O programa foi encerrado com dois pontos: dizendo que Alckmin "já provou que sabe fazer o que Lula não fez em quatro anos".
Depois, mostrou a receptividade em diversos Estados da federação, menos no Amazonas, Paraná e Ceará, onde sua coligação tem sido desertada por aliados.
Cristovam Buarque foi mais objetivo. Criticou o último programa de Lula, que falava de educação. Perguntou se a escola de Lula era a mesma da vida real e apontou a prática do discurso adquirido, acusando o petista de usar o termo "revolução na educação", principal plataforma de Buarque.
"Teve chance e não fez", dizia o programa, referindo-se ao tempo em que o senador foi ministro da Educação de Lula, mas foi demitido por tentar implantar seu programa.
Potência energética
O programa de Lula preferiu aproveitar os avanços em termos de pesquisa e tecnologia, dando uma aula sobre biodiesel e Hbio. Colocou até a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, que associava o desenvolvimento tecnológico à criação de empregos no campo.
"O Brasil está 'plantando' petróleo" e "o Brasil será uma potência energética" foram as frases do petista. Lula mostrou uma das sete usinas de biodiesel em operação e anunciou a instalação de mais 30. Segundo ele, o investimento criará mais de 205 mil empregos.
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