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28/08/2006 - 19h35

Programa de governo de Lula vai priorizar crescimento econômico

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

Marco Aurélio Garcia, coordenador do programa de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, adiantou hoje pontos do programa de governo que será divulgado amanhã e disse que a característica fundamental do segundo mandato será crescimento com distribuição de renda.

"Há um consenso mais ou menos geral de que o Brasil deverá ter um crescimento maior do que nós temos tido agora", disse ele.

Garcia também sinalizou que o governo vai usar a redução dos juros como forma de resolver os problemas de déficit fiscal e de equilíbrio na taxa de câmbio. O coordenador, no entanto, não confirmou que o governo vá acelerar a queda da taxa Selic.

"Ao invés de nós estarmos tão preocupados em cortes de programas sociais, nós podemos perfeitamente conseguir os mesmos objetivos de equilíbrio fiscal diminuindo o peso dos juros no nosso orçamento", disse.

O coordenador adiantou também que o programa que será apresentado amanhã será dividido em três partes. "A primeira para estabelecer o compromisso de crescimento com distribuição de renda, com ênfase na educação. A segunda e a terceira partes para detalhar o conjunto de ações que o presidente Lula vai executar em um eventual segundo mandato", afirmou.

Garcia admitiu que este programa de governo vai evitar fazer promessas com número e não repetir a polêmica sobre os 10 milhões de empregos mencionados no programa de governo de Lula na campanha eleitoral de 2002.

Ele admitiu no entanto, que se espera pelo menos a geração do mesmo número de postos de trabalho do atual mandato (previsão de 5 milhões de empregos formais).

Garcia evitou também mencionar se o ritmo de queda de juros vai acelerar em um segundo mandato do presidente Lula. "O ambiente [econômico] está bom e nós acreditamos que ele vá melhorar e que isto vai nos ajudar [a abaixar os juros]", disse.

O coordenador foi questionado sobre a falta de "uma porta de saída" para os programas de assistência social do governo federal. Ele respondeu: "A porta de saída vai ser o crescimento da economia e nós continuarmos a perseguir a meta de criação de empregos"

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