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28/08/2006 - 22h21

Indiciamento de Humberto Costa gera polêmica no horário eleitoral do PE

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FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife

O indiciamento do ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, por suposto envolvimento na máfia dos vampiros gerou polêmica e acusações, hoje, na propaganda eleitoral gratuita na TV.

Costa e seus aliados ocuparam todos os horários disponíveis da coligação para defender o ex-ministro e seu principal cabo eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Seu maior adversário, o governador e candidato à reeleição, José Mendonça Filho (PFL), usou o horário destinado aos candidatos a deputado estadual para atacar o petista. O também ex-ministro Eduardo Campos, candidato do PSB, não fez referência ao assunto.

Costa mostrou trechos da entrevista coletiva concedida sexta-feira, quando anunciou seu próprio indiciamento. Classificou o indiciamento de "armação eleitoral" e reafirmou inocência.

No horário destinado aos candidatos a deputado da coligação petista, um texto lido por um locutor disse que as máfias dos vampiros e dos sanguessugas "atuou livremente durante os anos [no governo FHC] em que José Serra e seu sucessor, Barjas Negri, comandaram o Ministério da Saúde".

Disse ainda que, "inexplicavelmente", os dois não foram indiciados. "Se isso não é armação, é má fé", afirmou.

O petista foi indiciado pela Polícia Federal por supostos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitação.

O governador não atacou o ex-ministro em sua propaganda. Mas, no horário dos candidatos a deputado estadual da sua aliança, foram exibidas imagens e lidas manchetes e trechos de reportagens sobre o assunto, publicados nos principais jornais, sites e revistas do país.

Além de Costa, foram indiciados o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e mais 40 pessoas. A Operação Vampiro foi deflagrada pela Polícia Federal em maio de 2004, quando o petista estava no comando da Saúde. O objetivo da ação era acabar com um esquema de fraude em licitações para a compra superfaturada de hemoderivados no governo.

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